Cancelado por Bolsonaro, Itamaraty agora pede ajuda internacional para compra de “kit intubação”

Via: Correio do Povo

Ministério da Saúde já havia solicitado à Anvisa para verificar a possibilidade da compra dos produtos do exterior

O Ministério das Relações Exteriores (MRE) iniciou contatos no exterior para facilitar a compra de insumos médicos que compõem o chamado “kit-intubação”, essencial para o cuidado de pacientes internados com Covid-19 e em escassez na rede de saúde. A informação foi confirmada à reportagem por um auxiliar do ministro Ernesto Araújo, em atendimento a um pedido dos órgãos de saúde do governo federal.

O Ministério da Saúde já havia solicitado à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), na última quinta-feira, a realização de uma consulta internacional sobre a disponibilidade dos principais medicamentos de intubação, para verificar a possibilidade da compra dos produtos do exterior. Em seguida,o próprio Ministério das Relações Exteriores foi acionado. 

A reportagem questionou o Itamaraty sobre a orientação passada aos diplomatas que atuam no exterior e sobre o andamento das consultas, mas não houve resposta até a publicação desta reportagem. A assessoria de imprensa do Ministério da Saúde e da Anvisa tampouco responderam. O risco de desabastecimento de medicamentos, oxigênio e dispositivos médicos utilizados no País no enfrentamento da pandemia de Covid-19 levou a Anvisa a publicar uma série de medidas na última sexta-feira. 

Uma dessas iniciativas visa a facilitar o registro de medicamentos utilizados para intubação. Excepcionalmente, esses medicamentos poderão ser comercializados apenas com notificação à Anvisa, um tipo de registro simplificado. Anestésicos, sedativos, bloqueadores neuromusculares e outros medicamentos hospitalares usados para manutenção da vida de pacientes estão nessa lista.

Outra medida da Anvisa foi autorizar a importação direta de um rol de medicamentos e dispositivos médicos não regularizados no País, em caráter excepcional e temporário, por órgãos e entidades públicas e privadas. 

O Ministério da Saúde tem sofrido críticas pela falta de proatividade na articulação para impedir o desabastecimento dos medicamentos e anestésicos do kit intubação. Em agosto de 2020, a pasta cancelou uma grande compra de itens. 

“Falta de atuação”

Conselheira do Conselho Nacional de Saúde (CNS) e coordenadora da Comissão de Ciência, Tecnologia e Assistência Farmacêutica do colegiado, Débora Melecchi disse ao Estadão que falta uma atuação coordenada do Ministério da Saúde para impedir o desabastecimento desses insumos médicos. “As previsões indicavam agravamento da pandemia no início de 2021 e isso está se traduzindo. Tinha todos os indicativos da gravidade que está se vendo agora em 2021, e a pergunta é: o que o governo federal tomou de atitude?”, indagou Melecchi.

A conselheira disse que a Comissão de Ciência, Tecnologia e Assistência Farmacêutica do conselho vai questionar o ministério sobre kits intubação. “A grande questão é a falta de uma coordenação do governo federal”, disse. 

Em nota redigida no sábado, o Ministério da Saúde disse que “de forma proativa mantém o monitoramento semanal do abastecimento de medicamentos de intubação orotraqueal (IOT) em todo o Brasil no enfrentamento da covid-19 desde setembro de 2020”.

“Além do monitoramento e do apoio às Unidades Federativas, o Ministério da Saúde também realiza requisição administrativa, compras internacionais, ata de registro de preços e compras nacionais dos medicamentos. Nesta quarta-feira, a pasta requisitou administrativamente 665.507 medicamentos de IOT para um período de 15 dias, considerando o consumo médio mensal – essa requisição administrativa realizada não atinge os quantitativos dos insumos previamente contratados pelos entes federados”, disse a pasta.

Entrada de brasileiros está proibida em mais de 116 países pela explosão de Mortes

O Brasil se tornou o principal centro global de novas mortes por covid-19

Via: VALOR

O Brasil se tornou o principal centro global de novas mortes por covid-19, e o brasileiro é o segundo turista que mais enfrenta barreiras em aeroportos no exterior, só atrás do sul-africano.
O brasileiro enfrenta barreiras consideradas duras em 116 países ou territórios, segundo levantamento feito com base em dados da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) e da Skyscanner, (empresa de compra on-line de passagens aéreas). 

À frente do Brasil está a África do Sul (com 119 localidades impondo restrições severas) e imediatamente na sequência está o Reino Unido, com 114. Não por acaso nesses três países foram identificadas mutações de alto risco do novo coronavírus. 

Ainda que o número pareça muito alto, é preciso lembrar que, na média, cada um dos 233 locais analisados enfrenta barreiras duras em 100 países ou territórios. Isso porque muitos países simplesmente fecharam os seus aeroportos, ou só permitem o ingresso de nacionais ou fazem exigências como quarentena. 

O fato de o Brasil estar acima da média é que alguns países incluíram os brasileiros em uma lista mais restrita. Na Colômbia, por exemplo, os voos de Brasil e Reino Unido estão suspenso. Nos EUA e no Peru, passageiros que estiveram ou transitaram pelo Brasil nos últimos 14 dias estão proibidos de entrar no país. 

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https://valor.globo.com/brasil/noticia/2021/03/17/brasileiro-e-o-2o-turista-mais-rejeitado-do-mundo-veja-quais-paises-aplicam-restricoes.ghtml

Cozinheira de Acampamento Pró-Intervenção Militar Morre de Covid-19

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Geni Francisca de Mello (Foto: Felipe Pereira)

Outros membros do acampamento também foram infectados. Eles afirmam, no entanto, que há um “alarde excessivo” com relação à pandemia

Via: Revista Fórum

Moradora e cozinheira do acampamento que pede “intervenção militar com Bolsonaro no poder” em frente ao quartel do Exército em São Paulo, Geni Francisca de Mello, 72 anos, morreu por coronavírus na sexta-feira (12).

Apesar da pandemia, Geni foi uma dos cinco integrantes do acampamento que insistiu em permanecer no local. De acordo com o UOL, ela ficou 33 dias internada antes de falecer.

Cristina Villas Boas, frequentadora do acampamento, foi quem pediu ao hospital onde Geni foi internada para que a medicassem com cloroquina. Sem parentes para assinar a documentação, coube à pessoa que levou Geni ao hospital assinar a papelada.

Outros infectados

Uma das lideranças do acampamento afirmou que Geni não foi a única a se contaminar com Covid-19 no local.

“Outras pessoas que fazem parte do nosso movimento também pegaram. Eu peguei, mas não passou de uma coriza e a boca seca. Teve gente que pegou, se curou e voltou para o acampamento”, afirmou Alexandre Neves, que enxerga alarde excessivo com relação à pandemia com o intuito de prejudicar o presidente Jair Bolsonaro.

De acordo com o último boletim do Ministério da Saúde, divulgado nesta quinta-feira (18), São Paulo está com 192.628 casos confirmados da doença e 11.846 óbitos. No Brasil, 978.142 pessoas já foram contaminadas.

Brasil tem 1.300 mortes por covid-19 registradas em 24 h, totalizando 39.797 mortes em Todo o País

Via: UOL

Levantamento feito por um consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, revela que o Brasil chegou hoje (10) a 775.184 casos e 39.797 mortes oficiais por covid-19. Os números têm como base os boletins de secretarias estaduais de saúde. Segundo os estados, nas últimas 24 horas o país inteiro registrou 33.100 diagnósticos e 1.300 óbitos por covid-19. Com esta alta, o Brasil adicionou mais de 103.615 casos em apenas quatro dias — eram 671.569 no último sábado (6). A atualização feita mais cedo pelo Ministério da Saúde com casos e mortes de ontem (9) para hoje contabilizou menos casos (32.913) e mortes (1.274).

Os números totais também são inferiores aos revelados pelo consórcio da imprensa: 772.416 casos e 39.680 mortes. Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro (sem partido) de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de Covid-19 na semana passada, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa a partir desta semana e buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes recentes de autoridades e do próprio presidente colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão. Os veículos de comunicação compilaram os dados com base nos boletins mais recentes de cada unidade da Federação.

Todos os estados, com exceção de Roraima, divulgaram novas atualizações hoje, antes da publicação deste texto.

A pandemia nos estados

A exemplo de ontem, São Paulo mais uma vez foi o estado que mais registrou casos (6.178) e mortes por covid-19 (340) nas últimas 24 horas.

Estado mais afetado pela pandemia, São Paulo anunciou hoje a extensão da quarentena até ao menos 28 de junho, mas com permissão de flexibilização na Baixada Santista e na Região Metropolitana. Na capital, o comércio de rua reabriu hoje, os shoppings voltam a funcionar amanhã. Além das quatro citadas acima, outras sete unidades da Federação registraram pelo menos 1 mil casos de ontem para hoje: Amazonas (1.615), Paraíba (1.580), Maranhão (1.439), Espírito Santo (1.427), Minas Gerais (1.399), Rio de Janeiro (1.394).

Ditadura Assassina Escondeu Epidemia de meningite em 1974 e o resultado foi Milhares de Mortos

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Geisel: durante seu governo, epidemia de meningite se espalhou pelo Brasil (Getty Images/Getty Images)

Debate sobre a falta de transparência nos números de coronavírus remete a outra epidemia que parou o Brasil, durante a ditadura militar

Via: EXAME

O debate nacional sobre a transparência na divulgação de dados do coronavírusrelembra outro momento pouco nobre da história estatística nacional. Desde sábado estão circulando nas redes sociais informações sobre a epidemia de meningite que se alastrou pelo país nos anos 1970 e que a ditadura de Emílio Médici e Ernesto Geisel tentou esconder.

A meningite é o processo inflamatório das meninges, as membranas que envolvem o cérebro e a medula. Pode ser causada por vírus ou bactéria e afeta sobretudo crianças. Entre os sintomas principais estão dor de cabeça, febre e rigidez na nuca.

O surto de meningites tipos A e C durou de 1971 a 1975, e teve números muito mais modestos do que os atuais da covid-19. Matou, em 1975, 411 pessoas — ou menos de 1,5 por dia. Ainda assim, o avanço foi consistente — o número de casos registrados em janeiro de 1975 foi seis vezes maior que em janeiro de 1974, segundo dados do Conselho Regional de Medicina de São Paulo. No auge, o número de contagiados chegou a 200 por 100.000 habitantes — o Brasil teve até hoje 345 casos de coronavírus por 100.000 habitantes, como comparação. Epicentro da doença, São Paulo chegou a ter 40.000 casos em 1974.

Os números, e a velocidade de expansão da doença, demoravam a vir à tona por falta de transparência do governo e por censuras a reportagens. Em outubro de 1972, a revista Veja fez uma reportagem de capa sobre a meningite, com a chamada O surto da desinformação. Na Folha, uma reportagem com o título A Epemida do Silêncio, foi censurada. Em 2020, a imprensa tem tido mais uma vez papel primordial na divulgação de informações sobre a pandemia do coronavírus.

Nesta segunda-feira, um consórcio formado por Globo, Extra, G1, Estadão, Folha e Uol vai começar a divulgar números de casos e mortes por coronavírus coletados diretamente nas secretarias estaduais de Educação. Ontem, após anunciar restrições nas informações sobre a covid-19, o governo divulgou dois números contraditórios sobre a doença — primeiro de 1.382 mortos e, depois, de 525.

Assim como acontece com o coronavírus, as regiões mais pobres da capital paulista foram as mais afetadas pela meningite — a cidade já tinha, na época, mais de 500 favelas. E, assim como acontece agora, havia um desconhecimento sobre que tratamento era o mais efetivo. Os americanos começaram em 1971 a testar vacinas em militares no Vietnã. Também relembrando tempos atuais, o governo criticou jornais por reportagens e negou a gravidade da pandemia.

Reportagem da BBC Brasil de março relembra que o Brasil já havia tido dois surtos de meningite, em 1923 e em 1945. E que, depois de negar a existência da emergência de Saúde, o governo suspendeu aulas e eventos esportivos em 1975 e até cancelou a realização dos Jogos Pan-Americanos previstos para São Paulo — os jogos foram para a Cidade do México.

Também em 1975 o governo montou às pressas um plano de vacinar 10 milhões de pessoas em quatro dias, em abril. Cerca de 93% da população da cidade de São Paulo foi vacinada, segundo o IBGE. Com a campanha, o número de casos começou a cair e voltou ao normal dois anos depois, em 1977.

Depois de reajustar Remédios, agora Bolsonaro Libera Aumento em 5% no preço do gás de cozinha.

Via: UOL

A Petrobras informou que vai reajustar em 5% o preço médio do gás liquefeito de petróleo (GLP) vendido pelas refinarias da companhia às distribuidoras a partir desta quinta-feira (4). Com isso, o preço médio da Petrobras será equivalente a R$ 24,08 por botijão de 13 quilos (kg). No acumulado do ano, a redução é de 13,4%, ou R$ 3,72 por botijão de gás de cozinha de 13 kg.

A Petrobras esclarece que igualou desde novembro de 2019, os preços do gás liquefeito de petróleo para os segmentos residencial e industrial/comercial e que o GLP é vendido pela Petrobras a granel. As distribuidoras são as responsáveis pelo envase em diferentes tipos de botijão e, junto com as revendas, são responsáveis pelos preços ao consumidor final.

Com 1.039 óbitos registrados em 24 h, Brasil passa EUA em mortes diárias.

VIA: UOL

O Brasil atingiu hoje 24.512 mortes pelo novo coronavírus, com 1.039 confirmações de óbitos nas últimas 24 horas. Os registros são superiores aos dos Estados Unidos, que tiveram notificadas 592 mortes entre ontem e hoje. Os EUA são o país com maior quantidade de óbitos pela covid-19 no mundo — 98.261, segundo o CDC (Centro para o Controle e Prevenção de Doenças americano). Os dados mais recentes do Ministério da Saúde apontam 391.222 diagnósticos da doença no país; 16.324 infectados foram registrados entre ontem e hoje.

Ainda segundo o ministério, 3.882 óbitos suspeitos estão em investigação e 208.117 casos seguem em acompanhamento. Cerca de 158.593 pacientes já se recuperaram da doença. O país superou ontem, pela primeira vez, a quantidade de mortes entre um dia e outro em relação aos EUA. Segundo os dados do CDC, os norte-americanos registraram 620 mortes em 24 horas no balanço oficial de ontem. Já o boletim diário do Ministério da Saúde apontou 807 novos óbitos no Brasil no período.

Opas prevê mais de 80 mil mortes até agosto

A Opas (Organização Pan-Americana da Saúde) projeta que o número de mortes pela covid no Brasil pode atingir 88,3 mil no início de agosto. Em coletiva de imprensa virtual realizada hoje, a organização reiterou que a América do Sul é o novo epicentro da doença, conforme dito pela OMS (Organização Mundial da Saúde) na semana passada, e pede que o Brasil aumente a quantidade de testes do novo coronavírus para detectar melhor a situação.

Casos não necessariamente ocorreram no último dia Os diagnósticos e óbitos confirmados pelo governo entre um dia e outro não necessariamente ocorreram de ontem para hoje. O Ministério da Saúde explica que há atrasos de até dois meses nos registros feitos pelas secretarias, provocados pela fila de testes, e que as confirmações podem refletir ocorrências desde o início da pandemia.

Brasil tem 363 mil casos confirmados de covid-19 e 22 mil mortes

Da Agência Brasil

O Ministério da Saúde divulgou hoje (24) boletim atualizado sobre os números da pandemia do novo coronavírus no país. De acordo com levantamento diário feito pela pasta, o Brasil tem 363.211 casos confirmados de covid-19 e 22.666 mortes foram registradas.  Nas últimas 24 horas, o ministério registrou 15.813 novos casos e 653 mortes.

Entre a unidades da federação com o maior número de casos, o estado de São Paulo figura em primeiro lugar, com 82.161 casos confirmados e 6.163 óbitos. Rio de Janeiro aparece na segunda posição com 37.912 e 3.993 mortes. Em seguida estão Ceará (35.595 casos e 2.324 mortes) e Amazonas (29.867 casos e 1.758 mortes) .

De acordo com o Ministério da Saúde, 190 mil casos estão em acompanhamento e 3,5 mil óbitos em investigação. Os casos recuperados somam 149.911.

Em 24 horas morreram 1.179 por COVID-19 no Brasil, totalizando 17.971 mortes

Via: G1

Pela 1ª vez Brasil soma mais de mil mortes ao balanço diário e agora tem 17.971 vítimas da Covid-19

O Ministério da Saúde divulgou nesta terça-feira (19) seu mais recente balanço de mortes e casos confirmados de Covid-19. Os principais dados são:

  • 17.971 mortes, eram 16.792 na segunda
  • Em 24 horas, foram mais 1.179 novas mortes registradas
  • 271.628 casos confirmados, eram 254.220 casos na segunda
  • Em 24 horas, foram mais 17.408 casos

D️e acordo com o ministério, há 146.863 pacientes em acompanhamento (54,1% do total) e ️ 106.794 recuperados (39,3%). Ainda de acordo com a pasta, dos 17.971 óbitos, 225 óbitos foram registradas nos últimos 3 dias.

Países que bateram mais de mil mortes

Com os dados desta terça, o Brasil passa a integrar o grupo dos países que já registraram mais de 1 mil mortes em apenas 24 horas. O pico diário, acima dos três dígitos, foi alcançado pelos Estados Unidos (2.612) em 29 de abril, pela França (1.417) em 7 de abril, pela China (1.290) em 17 de abril e pelo Reino Unido (1.172) em 29 de abril, segundo o levantamento da Universidade Johns Hopkins.

Na Espanha e na Itália, dois dos países mais afetados pelo novo coronavírus na Europa, o pico diário se aproximou do milhar: em 27 de março a Itália registrou 919 mortos e a Espanha 961 em 2 de abril.