Lula faz exames de rotina em SP antes de viagem ao Egito para a COP27.

Via: G1

Médicos afirmam que exames detectaram inflamação na garganta causada por esforço vocal e mostraram remissão completa do tumor diagnosticado em 2011.

O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, passou por exames de rotina neste sábado (12) no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do hospital. Lula viaja ao Egito na próxima segunda-feira (14) para a COP 27, a Conferência do Clima da ONU, segundo informaram seus assessores

Segundo o médico Roberto Kalil Filho, que cuida da saúde de Lula, leucoplasia é uma mancha ou placa branca da mucosa da corda vocal, geralmente benigna. 

Outro exame feito pelo presidente eleito confirmou que o tumor diagnosticado em 2011, quando ele tratou um câncer na laringe, continua em completa remissão. Isso significa que não há indícios de novas células cancerígenas. 

Leia, abaixo, a nota divulgada pelo Hospital Sírio-Libanês: 

“O Presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva esteve hoje no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, para avaliação clínica multidisciplinar de rotina.

Foram realizados exames de imagens: ecocardiograma, angiotomografias e PET scan, que estão normais e seguem mostrando completa remissão do tumor diagnosticado em 2011.

O exame de nasofibroscopia mostra alterações inflamatórias decorrentes do esforço vocal e  pequena área de leucoplasia na laringe.

O presidente eleito foi acompanhado pelas equipes médicas coordenadas pelo Prof. Dr Roberto Kalil Filho, Dr. Artur Katz e Dr. Rubens Brito.”

Viagem ao Egito

Lula deverá embarcar nesta segunda para a Conferência das Organizações das Nações Unidas (ONU) sobre Mudanças Climáticas, a COP 27. 

O evento começou no dia 6 de novembro na cidade egípcia de Sharm El Sheikh e discute medidas de enfrentamento à mudança climática. A agenda de Lula no Egito prevê também encontros bilaterais com autoridades de outros países.

Organizações internacionais atestam eficácia das eleições brasileiras

Segurança, confiabilidade e transparência foram alguns termos utilizados para enaltecer o sistema eleitoral no Brasil

Via: IG

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) informou, nesta quinta-feira (10), que organizações internacionais que acompanharam as  eleições de outubro deste ano atestaram a confiabilidade do sistema eleitoral brasileiro.

O Parlasul (Parlamento do Mercosul ) destacou que a utilização das urnas eletrônicas, nas condições observadas, revelou-se segura, não sendo registrado nenhum inconveniente na sua utilização em todas as seções eleitorais visitadas pelos membros da organização.

Além da OEA , Uniore e Parlasul, os órgãos internacionais que também acompanharam as eleições brasileiras foram: Rede dos Órgãos Jurisdicionais e de Administração Eleitoral da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (Rojae-CPLP); Institute for Democracy and Electoral Assistance (Idea Internacional); Carter Center; Rede Mundial de Justiça Eleitoral (RMJE); International Foundation for Electoral Systems (Ifes); e Transparencia Electoral América Latina.

Relatório do Ministério da Defesa

Ministério da Defesa  enviou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE ), nesta quarta-feira (9), o relatório sobre a fiscalização das urnas eletrônicas. A pasta atesta que não foram encontrados indícios de fraudes nas eleições de 2022.

A Defesa, no entanto,  apontou lacunas no processo eleitoral, vulnerabilidades do sistema e encaminhou sugestões para os próximos pleitos.

O documento, assinado pelo ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, indica que “foi observado que a ocorrência de acesso à rede, durante a compilação do código-fonte e consequente geração dos programas (códigos binários), pode configurar relevante risco à segurança do processo”.

Após a Defesa ter divulgado o documento, o presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, escreveu uma nota destacando que o trubunal recebeu “com satisfação” o relatório.

Além disso, o comunicado ressalta que “as sugestões encaminhadas para aperfeiçoamento do sistema serão oportunamente analisadas”.

“O TSE reafirma que as urnas eletrônicas são motivo de orgulho nacional, e as Eleições de 2022 comprovam a eficácia, lisura e total transparência da apuração e totalização dos votos.”

Cancelado por Bolsonaro, Itamaraty agora pede ajuda internacional para compra de “kit intubação”

Via: Correio do Povo

Ministério da Saúde já havia solicitado à Anvisa para verificar a possibilidade da compra dos produtos do exterior

O Ministério das Relações Exteriores (MRE) iniciou contatos no exterior para facilitar a compra de insumos médicos que compõem o chamado “kit-intubação”, essencial para o cuidado de pacientes internados com Covid-19 e em escassez na rede de saúde. A informação foi confirmada à reportagem por um auxiliar do ministro Ernesto Araújo, em atendimento a um pedido dos órgãos de saúde do governo federal.

O Ministério da Saúde já havia solicitado à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), na última quinta-feira, a realização de uma consulta internacional sobre a disponibilidade dos principais medicamentos de intubação, para verificar a possibilidade da compra dos produtos do exterior. Em seguida,o próprio Ministério das Relações Exteriores foi acionado. 

A reportagem questionou o Itamaraty sobre a orientação passada aos diplomatas que atuam no exterior e sobre o andamento das consultas, mas não houve resposta até a publicação desta reportagem. A assessoria de imprensa do Ministério da Saúde e da Anvisa tampouco responderam. O risco de desabastecimento de medicamentos, oxigênio e dispositivos médicos utilizados no País no enfrentamento da pandemia de Covid-19 levou a Anvisa a publicar uma série de medidas na última sexta-feira. 

Uma dessas iniciativas visa a facilitar o registro de medicamentos utilizados para intubação. Excepcionalmente, esses medicamentos poderão ser comercializados apenas com notificação à Anvisa, um tipo de registro simplificado. Anestésicos, sedativos, bloqueadores neuromusculares e outros medicamentos hospitalares usados para manutenção da vida de pacientes estão nessa lista.

Outra medida da Anvisa foi autorizar a importação direta de um rol de medicamentos e dispositivos médicos não regularizados no País, em caráter excepcional e temporário, por órgãos e entidades públicas e privadas. 

O Ministério da Saúde tem sofrido críticas pela falta de proatividade na articulação para impedir o desabastecimento dos medicamentos e anestésicos do kit intubação. Em agosto de 2020, a pasta cancelou uma grande compra de itens. 

“Falta de atuação”

Conselheira do Conselho Nacional de Saúde (CNS) e coordenadora da Comissão de Ciência, Tecnologia e Assistência Farmacêutica do colegiado, Débora Melecchi disse ao Estadão que falta uma atuação coordenada do Ministério da Saúde para impedir o desabastecimento desses insumos médicos. “As previsões indicavam agravamento da pandemia no início de 2021 e isso está se traduzindo. Tinha todos os indicativos da gravidade que está se vendo agora em 2021, e a pergunta é: o que o governo federal tomou de atitude?”, indagou Melecchi.

A conselheira disse que a Comissão de Ciência, Tecnologia e Assistência Farmacêutica do conselho vai questionar o ministério sobre kits intubação. “A grande questão é a falta de uma coordenação do governo federal”, disse. 

Em nota redigida no sábado, o Ministério da Saúde disse que “de forma proativa mantém o monitoramento semanal do abastecimento de medicamentos de intubação orotraqueal (IOT) em todo o Brasil no enfrentamento da covid-19 desde setembro de 2020”.

“Além do monitoramento e do apoio às Unidades Federativas, o Ministério da Saúde também realiza requisição administrativa, compras internacionais, ata de registro de preços e compras nacionais dos medicamentos. Nesta quarta-feira, a pasta requisitou administrativamente 665.507 medicamentos de IOT para um período de 15 dias, considerando o consumo médio mensal – essa requisição administrativa realizada não atinge os quantitativos dos insumos previamente contratados pelos entes federados”, disse a pasta.

Entrada de brasileiros está proibida em mais de 116 países pela explosão de Mortes

O Brasil se tornou o principal centro global de novas mortes por covid-19

Via: VALOR

O Brasil se tornou o principal centro global de novas mortes por covid-19, e o brasileiro é o segundo turista que mais enfrenta barreiras em aeroportos no exterior, só atrás do sul-africano.
O brasileiro enfrenta barreiras consideradas duras em 116 países ou territórios, segundo levantamento feito com base em dados da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) e da Skyscanner, (empresa de compra on-line de passagens aéreas). 

À frente do Brasil está a África do Sul (com 119 localidades impondo restrições severas) e imediatamente na sequência está o Reino Unido, com 114. Não por acaso nesses três países foram identificadas mutações de alto risco do novo coronavírus. 

Ainda que o número pareça muito alto, é preciso lembrar que, na média, cada um dos 233 locais analisados enfrenta barreiras duras em 100 países ou territórios. Isso porque muitos países simplesmente fecharam os seus aeroportos, ou só permitem o ingresso de nacionais ou fazem exigências como quarentena. 

O fato de o Brasil estar acima da média é que alguns países incluíram os brasileiros em uma lista mais restrita. Na Colômbia, por exemplo, os voos de Brasil e Reino Unido estão suspenso. Nos EUA e no Peru, passageiros que estiveram ou transitaram pelo Brasil nos últimos 14 dias estão proibidos de entrar no país. 

Continuar lendo:

https://valor.globo.com/brasil/noticia/2021/03/17/brasileiro-e-o-2o-turista-mais-rejeitado-do-mundo-veja-quais-paises-aplicam-restricoes.ghtml

Atacada por Bolsonaro, China decide comprar soja na Tanzânia

Alvo de constantes ataques de Jair Bolsonaro, que mantém uma política de submissão aos interesses dos Estados Unidos, a China decidiu buscar novos fornecedores de soja, inclusive na África, o que pode afetar negativamente a economia brasileira29 de outubro de 2020, 14:45 h 

Maior importadora mundial de soja, a China está abrindo seu mercado para a Tanzânia em um esforço para reduzir sua dependência do Brasil e dos EUA
Maior importadora mundial de soja, a China está abrindo seu mercado para a Tanzânia em um esforço para reduzir sua dependência do Brasil e dos EUA (Foto: Reuters)

Via: 247  A política de agressões sistemáticas do governo de Jair Bolsonaro à China, o maior parceiro comercial do Brasil, começa a trazer prejuízos para a economia brasileira. 

Segundo o jornal South China Morning Post, a China está abrindo seu mercado para a Tanzânia, em um esforço para reduzir sua dependência do Brasil e dos Estados Unidos para importações de soja. A China é o maior importador da oleaginosa do mundo.

“Wu Peng, diretor de assuntos africanos do Ministério das Relações Exteriores da China, disse que um acordo foi alcançado na segunda-feira para a Tanzânia começar a exportar soja para o país”, diz o jornal. “Tanto a China quanto a África podem se beneficiar de laços comerciais mais fortes”, diz o diplomata chinês. 

A China foi a principal fonte de contribuição para o superávit da balança comercial do Brasil, com importações de US$ 21,9 bilhões no acumulado de 2020 até julho, segundo dados do Boletim de Comércio Exterior (Icomex), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).

Segundo o Ibre, a participação da China nas exportações e nas importações brasileiras superou a dos principais parceiros no acumulado do ano até julho. Nas exportações, a participação da China alcançou 34,1%. A União Europeia, que ficou em segundo lugar, atingiu 13,4%.

O alvo mais recente de ataques de Jair Bolsonaro contra a China foi a vacina CoronaVac contra a Covid-19, quando Bolsonaro cancelou o anúncio feito pelo ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, da compra de 46 milhões de doses do imunizante, que está sendo fabricado no Brasil em parceria com o Instituto Butantan. 

Covid-19: Brasil supera 15 mil mortes e ultrapassa Itália e Espanha em número de casos confirmados

Um dia após o ex-ministro Nelson Teich pedir demissão do governo federal, o Ministério da Saúde atualizou os números da epidemia provocada pelo coronavírus no país neste sábado (16). Ao todo, o Brasil soma 15.633 óbitos, com 233.142 pessoas testadas positivamente para a doença.

O Brasil superou a Itália e a Espanha neste sábado e se tornou o quarto país do mundo em número de casos confirmados no mundo. A Itália, segundo dados do governo local, tem 224.760 e a Espanha soma 230.698.

Segundo o ministério, não há perspectiva, contudo, de que as curvas de contágio e de mortes se estabilizem ou diminuam. No boletim de sexta (15), o Brasil havia atingido a marca de 14.817 mortos em decorrência da doença e diagnosticado 218.223 pacientes. De quinta para sexta, informou o ministério, foram registrados 824 óbitos e 15.305 novas pessoas testadas positivo ao vírus.

NOVA CONQUISTA DE BOLSONARO: Apple e Microsoft estão valendo mais que o PIB do Brasil

Via: ESTADÃO

Com desvalorização do real, riqueza gerada pelo Brasil em 2019 ficou abaixo do valor de mercado de gigantes de tecnologia; se dólar passar de R$ 6,15, Amazon também superará o País

Pode uma empresa valer mais que o Produto Interno Bruto (PIB) de uma nação inteira, mesmo ela tendo uma das maiores economias do mundo? Bem, se essa nação for o Brasil, pode sim: com a desvalorização do real frente ao dólar nos últimos dias, empresas como Apple e Microsoft têm valor de mercado superior ao do PIB brasileiro em 2019.

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o PIB brasileiro em 2019 foi de R$ 7,3 bilhões. Utilizando a cotação das 15h (horário de brasília) desta quinta-feira, de R$ 5,88, isso significa que o PIB brasileiro do ano passado vale US$ 1,24 trilhão. No mesmo momento, o valor de mercado da Microsoft atinge US$ 1,349 trilhão na bolsa de valores norte-americana Nasdaq.

A empresa fundada por Bill Gates não é a única a superar o valor do PIB brasileiro: a Apple, que neste momento está avaliada em US$ 1,327 trilhão, também atinge essa marca.

E se, por acaso, o real se desvalorizar mais frente ao dólar, chegando à taxa de conversão de R$ 6,15 para US$ 1, a Amazon também vai ultrapassar o PIB brasileiro de 2019 – neste momento, a gigante varejista americana está avaliada em US$ 1,186 trilhão. Para isso acontecer, a moeda americana tem de ter uma valorização de 4,6% no mercado.

Brasil fica em 2º em ranking de ignorância sobre a realidade

Via: EXAME

Pesquisa do Ipsos mostra que os brasileiros só perdem para sul-africanos em percepção distorcida sobre a realidade

São Paulo – Quantas garotas de 15 a 19 anos você acha que dão à luz no país? A taxa de homicídios hoje é mais alta ou mais baixa que no ano 2000? A cada cem presos no país, quantos são imigrantes?

As respostas dos brasileiros a perguntas como essas estão entre as mais distantes da realidade do mundo.

Na verdade, poucas adolescentes dão à luz no Brasil, cerca de 6,7%, mas a resposta média foi de 48%. A taxa de homicídios desde o ano 2000 continuou a mesma, apesar da percepção de alta, e só 0,4% dos presos são imigrantes, embora os entrevistados tenham respondido, em média, 18%.

Essas distorções fazem com que o país tenha ficado em segundo lugar no ranking Ipsos Mori de “Percepção errada da realidade”, atrás apenas da África do Sul. Os dados estão disponíveis na pesquisa “Os perigos da percepção 2017”.

Mesmo em relação a questões mais amplas, como religião, as respostas dos brasileiros ficam longe da realidade: os entrevistados estimaram que 80% do país declara acreditar em Deus; o índice real é de 98%.

Outros dados que têm distorção são os relacionados à internet: os entrevistados acham que 85% dos brasileiros têm smartphone, quando na verdade são 38%, segundo a Ipsos; e acham que 83% têm perfil no Facebook, quando na realidade são 47%.

Em alguns assuntos nos saímos melhor: só 10% dos brasileiros acreditam na ideia de que vacinas causam autismo, um índice baixo se comparado a países como a Índia, onde a crença é disseminada entre 44% da população.

Veja o ranking completo:

Posição País
1 África do Sul
2 Brasil
3 Filipinas
4 Peru
5 Índia
6 Indonésia
7 Colômbia
8 México
9 Turquia
10 Arábia Saudita
11 Argentina
12 Itália
13 Chile
14 Japão
15 Malásia
16 França
17 Coreia do Sul
18 Hungria
19 Nova Zelândia
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