VÍDEO: Vitor Belfort compartilha fake news sobre suposto ‘General Benjamim Arrola’

Lutador de artes marciais mistas fez publicação nessa segunda-feira e apagou posteriormente. Ele é apoiador de Bolsonaro, que foi derrotado por Lula nas urnas

O lutador de artes marciais mistas (MMA) Vitor Belfort compartilhou nessa segunda-feira (7/11) uma informação falsa sobre um suposto general do Exército Brasileiro a respeito de fraude eleitoral no pleito deste ano.

Em publicação no Stories do Instagram, o vulgo “General Benjamin Arrola” teria dado ordem para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) se pronunciar sobre o segundo turno da eleição presidencial, o que não procede.

“URGENTE: o General Benhamim Arrola das Forças Armadas declarou que o Exército deu 24 horas para que o TSE explique o que houve nas urnas no domingo. Segundo ele, as forças armadas já estão apostos para a tomada do poder caso não haja nenhuma explicação coerente”, diz a mensagem, junto de uma enquete que questionava se “houve corrupção nas urnas”.

Belfort é apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL), que não conseguiu se reeleger. Em 30 de outubro, o chefe do Executivo teve 49,1% dos votos válidos, contra 50,9% de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Lula tomará posse em 1º de janeiro de 2023 e governará o Brasil até 2026.

Zuera Never Ends: Site com nome de Michelle Bolsonaro é atualizado após eleição

Dono do domínio resolveu fazer “homenagem” ao presidente derrotado, mas primeira-dama e seu marido não devem ter gostado muito. Veja

Como dizem os jovens do mundo digital quando alguém passa a ser trolado e “infernizado” até o limite máximo da aporrinhação, “a zuera não tem limites”, ou na sua melhor versão em inglês, “zuera never ends”. E tem sido assim com a primeira-dama Michelle Bolsonaro.

Durante o período eleitoral, um domínio na internet que leva seu nome completo (michellebolsonaro.com) já apresentava conteúdos relacionando a esposa do futuro ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ao ex-PM Fabrício Queiroz, acusado de ser o operador do esquema de rachadinhas da família, por conta do episódio dos depósitos em cheque de R$ 89 mil na conta moradora do Palácio do Planalto.

Agora, passado o segundo turno e confirmada a vitória do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a página com o nome de Michelle traz uma “homenagem” singela: Uma foto do petista com a faixa de presidente da República.

Confira clicando neste link.

‘Robô do Bolsonaro’ em dança caricata se revolta contra o presidente e desabafa: ‘Me sinto traída’

Depois da saída de Sergio Moro do governo, acompanhada de acusações do ex-ministro a Jair Bolsonaro (sem partido), parte dos eleitores se voltou contra o presidente e deixou de apoiá-lo. Uma delas foi uma eleitora que participou do vídeo “Eu sou robô do Bolsonaro”, que viralizou na época das eleições em 2018.

Via: BHAZ

Ana Claudia publicou um vídeo no Facebook nessa sexta-feira (24) e desabafou sobre sua decepção com Bolsonaro. “Gados fanáticos saiam daqui!! Gabinete do ódio NÃO TENHO MEDO DE VCS! Bolsonaro é TRAIDOR SIM!!! Sou 100% MORO!! Os fanáticos do Bolsonaro, são idênticos ao do maior ladrão do mundo. Só muda a cor da camisa”, escreveu a eleitora na legenda.

“Me sinto traída, me sinto enganada. Bolsonaro, o senhor traiu o Brasil, a nossa confiança. Traiu tudo que foi prometido na campanha. Nunca vou lhe perdoar. O Brasil de bem, que ama, que apoia a Operação Lava-Jato, nunca mais vai confiar no senhor”, disse Ana Claudia.

A eleitora apareceu em um vídeo que se popularizou na época da campanha de Jair Bolsonaro para a presidência, em que vários eleitores aparecem enfileirados, fazem movimentos de robô e dizem “Eu sou robô do Bolsonaro”.

No desabafo, a agora eleitora arrependida diz que “pagou mico” ao participar do vídeo. “Votei nele, fiz campanha, paguei mico de robô. Pode me zoar, esquerda, eu mereço. Eu acreditei que ele seria a diferença, traria uma mudança para o país. Mas ele mostrou que é mais do mesmo, nos enganou”, declarou.

Ana Claudia criticou o comportamento do presidente durante a pandemia do novo coronavírus, dizendo que Bolsonaro fez “pouco caso de milhares de mortes”. Ela também se disse indignada com as atitudes que foram expostas pelo ex-ministro da Justiça Sergio Moro.

“Trocar o diretor-geral da Polícia Federal para colocar o amiguinho dos seus filhos, que estão comprometidos com a Justiça. Há muito tempo eu tenho enxergado o que o senhor tem feito no Brasil. Isso é inadmissível, é uma vergonha. Acabou, Bolsonaro. Tu acabou de cavar tua cova e se jogar nela”, desabafou.

“Não é decepção, o que eu estou sentindo é nojo. Estou sendo massacrada por esses seguidores fanáticos que não amam o Brasil. Gados, podem ameaçar! Passam o dia inteiro atacando pessoas que discordam das coisas erradas. Ao contrário de vocês, o meu partido é o Brasil, não é este Bolsonaro”, completou ela.

O desabafo da eleitora viralizou e a publicação já tem mais de 8 mil “reações” de risada. Nos comentários, ex-apoiadores de Bolsonaro concordaram com Ana Claudia. “Puxa! Eu vesti a camisa desse país, lutei, desfiz amizades, dei minha cara a tapa, orei , que decepção! Em prantos de choro”, escreveu uma amiga.

Livro sobre Bolsonaro com mais de 180 páginas em branco viraliza

Um livro lançado em março deste ano ganhou repercussão nas redes sociais durante esta quarta-feira (14), após uma publicação feita no Facebook contando sobre uma “pegadinha” existente na obra que fala sobre motivos para se confiar no presidente Jair Bolsonaro (PSL).

O livro “Por que Bolsonaro merece respeito, confiança e dignidade?” era disponibilizado no site da Amazon por R$ 39,64. Em menos de duas horas, as seis avaliações na plataforma se multiplicaram e comentários a respeito dele se espalharam pela internet. Ficou curioso? Vem entender!

Toda a questão gira em torno do número de páginas escritas no exemplar.
Assim que compraram o produto, clientes relataram ter encontrado apenas duas páginas escritas e o restante, 188 ao todo, em branco.

Após uma série de críticas negativas, o livro foi retirado do site. Contudo, em entrevista ao BHAZ, o autor dele, o gaúcho Willyam Thums diz ter levado um susto ao ver a repercussão a respeito da obra. Ele garante que o livro não estava disponível para a venda desde março.

“Pra mim foi muito interessante, porque realmente esse livro ta indisponível há muito tempo e só agora eu estou recebendo comentários de revisão na Amazon, o que indica que não foram leitores que leram esse livro já que eu não tenho informação de que alguém tenha comprado esse livro”, contou.

A descrição que segue o livro na plataforma diz que a obra responde à pergunta que não quer calar no Brasil. “Em meio ao turbulento momento em que vive nosso país, somente este livro pode te dar a resposta mais sincera sobre o Presidente Jair Bolsonaro. ATENÇÃO: [Livro Sátira] Este livro possui apenas 2 páginas escritas e 188 páginas em branco”.

Willyam ainda afirma que foi o livro tinha como objetivo ser uma sátira, um material que permitisse que as próprias pessoas criassem respostas sobre a pergunta, já que as páginas viriam em branco.

Procurada, a Amazon respondeu que não vai comentar o caso, mas ressaltou que a política do site permite ao usuário devolver o produto e solicitar o reembolso em até 30 dias após a compra, desde que este não tenha sido danificado.

Via: BHAZ

Coluna Folha ironiza Bolsonaro: “volta Temer, te perdoamos”

Via: Catraca Livre

O jornalista Clóvis Rossi colocou como eixo de sua coluna uma frase que levou num muro de Buenos Aires.
Depois do fracasso da ditadura militar, os civis também se desgastaram no regime democrático.
Daí surgiu uma ironiza com Alejandro Lanusse, um dos ditadores militares depostos.
A frase: “Volta, Lanusse, te perdoamos”.
A partir daí, Clovis Rossi, um dos mais reverenciados jornalistas brasileiros, ironiza.
Ao acompanhar, bestificado, o noticiário destes 86 dias de Jair Bolsonaro, as pichações de Buenos Aires me vêm à memória e fico imaginando quando aparecerá nos muros de São Paulo ou, mais provavelmente, do Rio de Janeiro algum “volta, Temer, te perdoamos”.
Rossi comenta o significa de Bolsonaro e sua família ter como guru Olavo de Carvalho.
Afinal, o, digamos, orientador ideológico do presidente, de seus filhos e de pelo menos dois ministros é uma fraude chamada Olavo de Carvalho.

Uma piada que virou guru, como escreveu antes mesmo da posse esse excelente colunista que é Bernardo Mello Franco, hoje em O Globo.

Um governo orientado por uma piada só poderia virar uma piada. O Brasil de Jair Bolsonaro é um “deserto de ideias” para um de seus apoiadores, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, que pode ser acusado de tudo menos de “marxista cultural”, uma das fraudes inventadas pelo guru do governo.