Jair Bolsonaro (PSL), foi vaiado em ao menos duas oportunidades durante o confronto entre Brasil e Argentina, no Mineirão, na noite desta terça-feira (2). A manifestação mais intensa ocorreu durante o intervalo entre o primeiro e o segundo tempo, quando o mandatário resolveu fazer uma espécie de volta olímpica com a comitiva.
Bolsonaro aproveitou o intervalo do clássico para desfilar no gramado, acenando para o público e exibindo uma bandeira do Brasil. O gestor, no entanto, parou no meio do caminho, ao completar cerca de um quarto da volta olímpica, após receber intensa vaia.
Willian Bigode Penarol Palmeiras Libertadores 26042017 (Foto: MIGUEL ROJO/ AFP/Getty)
A presença do presidente eleito Jair Bolsonaro no Allianz Parque, no último domingo (02), durante a festa do título brasileiro do Palmeiras, causou polêmicas. Convidado pela direção do clube, o político assistiu ao triunfo por 3 a 2 sobre o Vitória e desceu ao gramado para entregar a taça ao Alviverde.
O encontro com o próximo presidente protagonizou muitas imagens curiosas, como o meio-campista Felipe Melo batendo continência para o capitão reformado do Exército. Uma outra imagem mostra o atacante Willian “Bigode” sem tomar conhecimento da presença de Bolsonaro no pódio.
Após receber a medalha, o jogador, artilheiro do time no título (10 gols) passou direto por Bolsonaro, apenas levantou as mãos para os céus e agradeceu a conquista do Brasileirão 2018. A Goal Brasil entrou em contato com a assessoria do jogador, que explicou que Willian não cumprimentou Bolsonaro simplesmente porque não o viu. “Se ele tivesse visto, teria cumprimentado sem problema nenhum”.
O desembargador Newton Fabrício, da 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS), acatou recurso do Ministério Público e determinou a apreensão dos passaportes de Ronaldinho Gaúcho e Assis, seu irmão e empresário, além de restringir a emissão de novos documentos aos dois.
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Justiça ordenou a apreensão dos passaportes de Ronaldinho Gaúcho e Assis, seu irmão e empresário
A decisão foi proferida na última quarta-feira e seu deu porque Ronaldinho Gaúcho e Assis foram condenados a pagar uma multa, em 2015, por crime ambiental . Eles construíram, de forma ilegal e sem licença, um trapiche (píer, rampa para atracar embarcações), com plataforma para pesca e atracadouro na orla do Lago Guaíba, em Porto Alegre, uma área de preservação permanente.
Além do jogador e seu irmão, a empresa Reno Construções e Incorporações Ltda. também foi condenada. Na sentença, o juiz determinou que os réus pagassem multa, que já supera R$ 8,5 milhões, além de outras medidas, que não foram cumpridas até o momento.
“Os sujeitos responsáveis pela dilapidação do meio ambiente estão a se esquivar há longa data do cumprimento de suas obrigações legais, muito embora detivessem meios para evitá-la e sejam pessoas públicas, de alto poder aquisitivo, com condições para compensar os prejuízos ambientais que ainda restam integralmente inadimplidos”, justificou o desembargador.
O MP ainda informa que, por conta do sumiço dos réus, o imóvel, peça chave do crime ambiental, irá a hipoteca, apesar de ter débitos tributários.
“Apesar de fotografados rotineiramente, em diferentes lugares do mundo, corroborando o trânsito internacional intenso mediante a juntada de Certidões de Movimentos Migratórios, os recorrentes, curiosamente, em seu país de origem, possuem paradeiro incerto e/ou não sabido. Considerada a dificuldade comprovada em se intimar os mesmos (…), determino a imediata apreensão dos passaportes dos agravados pelas autoridades competentes, as quais devem ser oficiadas a contar do presente, com ordem adicional para inclusão de restrição a nova emissão até o cumprimento da obrigação determinada na sentença exequenda”, concluiu o desembargador.
O Ministério do Interior da Rússia está avaliando a possibilidade de abrir um inquérito contra torcedores brasileiros que geraram polêmica ao constranger uma mulher russa na Copa do Mundo, num vídeo que difundiram pela internet.
Uma denúncia foi apresentada contra os envolvidos e ativistas querem que a polícia local abra um inquérito. “Ainda estamos avaliando e não podemos ainda confirmar se haverá um inquérito ou não”, explicou um assessor do Ministério do Interior ao Estado. Ele, porém, confirmou ter recebido informações sobre o caso.
Torcedores estão sendo apontados como racistas e misóginos. Foto: Reprodução/ Facebook
Além disso, uma queixa formal será apresentada à embaixada brasileira em Moscou e uma petição contra os brasileiros já conta com quase 900 assinaturas. Nela, os ativistas ainda consideram que “cidadãos estrangeiros deveriam pedir desculpas publicamente, e para a menina, e todos cidadãos russos diante do sexismo, da falta de respeito às leis da Federação Russa, o desrespeito por um cidadão russo, insultos, humilhação da honra e dignidade de um grupo de pessoas com base em seu gênero”.
Caso sejam considerados culpados, podem sofrer sanções que vão desde multas até a proibição de voltarem a entrar em território russo.
A autora da denúncia é Alyona Popova, advogada e ativista russa. Na comunicação, ela cita artigos das leis russas que apontam para punições quanto à humilhação ou insulto. Nesse caso, a multa pode chegar a 3 mil rublos (R$ 175). Mas também existiria a possibilidade de que os brasileiros sejam denunciados por violência da ordem pública e abusos sexuais.
Uma responsabilidade criminal apenas poderia ser atribuída se ficar constatado que o ato tem uma relação com discriminação de sexo, de raça ou nacionalidade.
Para Popova, deve haver uma pedido oficial de desculpas por parte dos brasileiros envolvidos. Além da denúncia, ela ainda quer iniciar uma petição para criar uma pressão popular diante do caso.
Num texto publicado pela ativista, ela alerta que um dos envolvidos tinha um cargo público e que “não podem humilhar” a mulher russa. Ela se referia ao tenente da Polícia Militar de Santa Catarina Eduardo Nunes, um dos identificados no vídeo. Segundo a advogada, a ofensa tem uma relação direta com “nacionalidade e gênero”. “Gostaria que esses cidadãos fossem punidos”, escreveu.
A embaixada do Brasil em Moscou afirma que não recebeu até o momento a queixa da ativista. Pela manhã, ela apenas indicou que tem recebido e-mails de brasileiros protestando contra a atitude dos torcedores brasileiros. Mas considera que o caso é “isolado” e que a maioria tem tido uma postura exemplar.
Vista da favela da Rocinha durante o jogo Brasil x Suíça pela Copa do Mundo da Rússia, em 17 de junho de 2018.REUTERS/Bruno Kelly
Os franceses estão surpresos, e não é pra menos. Em uma reportagem publicada na edição deste domingo (17), a correspondente do jornal Le Monde em São Paulo, Claire Gatinois, entrevistou uma série de brasileiros e especialistas para entender porque a competição não faz vibrar em 2018 os pentacampeões do mundo.
Segundo o jornal francês, a Copa não dissimula os casos de corrupção de dirigentes políticos brasileiros e do futebol. Rafael Marum, brasileiro de 35 anos, normalmente “apaixonado por futebol”, declarou a Le Monde que estava “pouco ligando [para a competição] este ano”. “E eu não posso mais vestir essa coisa verde e amarela. Virou o símbolo de uma manipulação política”, explica ele ao diário.
Le Monde conta ainda que os camelôs brasileiros tentaram oferecer uma “versão vermelha” da camisa da seleção, com “as cores do PT”, mas que também “não deu certo”. “O país não vibra mais como nas outras Copas. As ruas normalmente pintadas com as cores nacionais continuam cinzas”, constata a reportagem, que completa dizendo que “as conversas ficam mais em torno da corrupção política em Brasília do que do quinto metatarso do pé direito de Neymar, que sofreu uma fissura no fim de fevereiro”.
53% dos brasileiros não possuem interesse pela Copa
“O país do futebol parece virar as costas para sua paixão, e a derrota por 7 X 1 para a Alemanha, em 2014, é apenas uma pequena parte disso”, analisa a correspondente do Le Monde no Brasil, Claire Gatinois. “Segundo uma pesquisa do Instituto Datafolha de 12 de junho, 53% dos brasileiros afirmam não ter interesse pelo evento”, lembra.
O jornal francês publica que as estatísticas são ainda mais surpreendentes “quando sabemos que a equipe brasileira está entre as favoritas para vencer o Mundial, após ter vencido a Olimpíada em agosto de 2016, em casa”. Segundo o sociólogo Ruda Ricci, entrevistado por Le Monde, “a Copa do Mundo sempre foi uma válvula de escape para o país. Um momento coletivo, de comunhão nacional. Mas, hoje em dia, a imagem deste coletivo está destruída. O Brasil não tem mais autoestima”, diz.
O jornal publica que “a ferida é profunda”. “Envergonhados de um país que continua a descer em direção ao abismo de uma crise política, econômica e ética, os brasileiros não têm vontade de celebrar uma equipe com as cores de sua bandeira”, diz. “O país está apagado”, declara a Le Monde o comentarista esportivo Paulo Calçade, da ESPN. “O mundo do futebol se tornou um espelho das misérias brasileiras. Encontramos dentro dos clubes as mesmas intrigas e cambalachos que na vida política”, conclui.
Como forma de protesto pela situação do país envolvendo corrupção, moradores de Teresina resolveram decorar a Rua para Copa do Mundo com as cores da Argentina. O caso aconteceu no bairro Real Copagre, na zona Norte de Teresina.
O tradicional verde e amarelo foi substituído pelo azul e branco da Argentina, eterna rival do Brasil dentro e fora do mundial de futebol. A gente estava querendo fazer um protesto por conta das coisas ruins que estão acontecendo no país. Falei com a comunidade e nós resolvemos torcer pela Argentina”, disse Raimundo, um dos responsáveis pelo ato.
Raimundo conta que dos 13 moradores da rua, apenas um se recusou. “Só uma pessoa não aceitou, pois ela disse que, mesmo com o que está acontecendo, seu coração fala mais alto pelo Brasil. Os outros estão viajando e não conseguimos autorização”, finalizou.
O investimento custou pouco mais de R$ 300,00 e valeu muito segundo o idealizador. A rua logo ficou famosa e já está ganhando as redes sociais. Fotos foram postadas no Facebook estão viralizando nos grupos de whatsapp e Twitter.
Vice-presidente da CBF, Marcus Vicente (PP-ES) acompanha partida das Eliminatórias em La Paz e São Paulo
O deputado federal Marcus Vicente (PP-ES) tem faltado aos compromissos da Câmara desde o dia 3 deste mês para “servir” à seleção brasileira. O parlamentar é também vice-presidente da CBF e foi convidado pelo presidente da entidade, Marco Polo Del Nero, para ser o chefe da delegação nos jogos contra Bolívia, em La Paz, e Chile, em São Paulo, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo.
Segundo o site da Câmara de Deputados, nesses últimos dias Vicente não tem marcado presença nas sessões no plenário, participado de votações ou frequentado reuniões de comissões da casa sob a alegação de estar em “missão autorizada”. A justificativa faz as ausências não serem passíveis de descontos nos vencimentos.
Marcus Vicente é deputado federal e vice-presidente da CBF Foto: Wilton Junior/Estadão
A reportagem do Estado viu o deputado na tribuna de convidados do estádio Hernando Siles, em La Paz. Vicente também esteve no Allianz Parque na última terça-feira para acompanhar a vitória sobre o Chile por 3 a 0, pela última rodada das Eliminatórias.
A assessoria de imprensa do deputado explicou que a viagem foi autorizada pela Câmara e que ele continuará a receber o salário integral, sem custo extra de passagens e diárias. Em nota, Vicente afirmou que a “Comissão de Constituição e Justiça da Câmara já deliberou sobre o tema e deixou claro que não há incompatibilidade para exercer a função de vice-presidente da CBF e de deputado federal concomitantemente”.
Em novembro de 2015, Vicente também viajou para acompanhar duas partidas da seleção brasileira pelas Eliminatórias, contra Argentina, em Buenos Aires, e Peru, em Salvador.
Marcus Vicente acompanha partida da seleção em La Paz, na Bolívia Foto: Ciro Campos/Estadão
São Paulo – Seis meses após os Jogos Olímpicos, os medalhistas sofrem com queda nos investimentos federais, dificuldades para atrair novos patrocinadores e até demissão pura e simples, como o técnico da seleção de futebol, Rogério Micale, que perdeu o emprego apesar do ouro inédito. A lista engloba várias modalidades.
Até Arthur Zanetti, estrela da ginástica artística, está em baixa. Suas dez fontes de renda até a Olimpíada foram reduzidas para apenas três: Bolsa Pódio, Força Aérea Brasileira e Adidas. Preocupado com a brusca redução no orçamento, o medalhista olímpico nas argolas (prata no Rio-2016 e ouro em Londres-2012) trabalha em um cenário de incertezas no ano da disputa do Campeonato Mundial, em outubro, em Montreal (Canadá).
O temor também atinge Poliana Okimoto – a primeira mulher brasileira a conquistar uma medalha olímpica nos esportes aquáticos com o bronze na maratona aquática. No ano passado, tinha sua equipe multidisciplinar, financiada pela verba do Plano Brasil Medalhas – programa do governo federal – à disposição. Atualmente, conta apenas com o auxílio do preparador físico e do fisioterapeuta, ambos pagos do próprio bolso.
Sem perder o bom humor, a atleta tem tentado dar um jeito de contornar a crise depois da perda do maior investidor, os Correios. “Ainda bem que meu marido (Ricardo Cintra) é meu técnico. Assim, ele trabalha de graça”, brinca. Poliana poderia desfrutar da estrutura oferecida pela Universidade Santa Cecília (Unisanta) para sua equipe olímpica, mas seria preciso se deslocar até Santos diariamente. Hoje, mantém a rotina de treinos no Clube Esperia, em São Paulo. “Uma medalha é feita de detalhes. Minha vida estava perfeita”, afirma. Só lhe resta agora torcer para que a dificuldade seja passageira.
A vida de Micale também parecia perfeita. Tanto que, após acertar com a CBF que seu trabalho iria até 2020, mudou-se de Belo Horizonte para o Rio. Mas aí veio o fracasso no Sul-Americano Sub-20 e o desemprego.
FALTA DE VERBA ESMAGA NANICAS
Se os atletas de renome estão sofrendo com a crise econômica e a fuga de patrocinadores após os Jogos do Rio, a situação é dramática para as modalidades menores, aquelas que convivem com a falta de visibilidade e popularidade no País.
O badminton planeja acabar com a seleção brasileira permanente depois que perdeu 30% dos recursos da Lei Agnelo/Piva, cerca de R$ 500 mil. As alternativas são reduzir pela metade a participação em torneios internacionais ou diminuir o número de atletas. A modalidade não possui outras fontes de patrocínios públicos ou privados, pois não fazia parte do Plano Brasil Medalhas, programa do governo. “A situação piorou muito após os Jogos”, diz José Roberto Santini, superintendente de Gestão Esportiva da Confederação Brasileira de Badminton.
Torneios como o Campeonato Brasileiro, que está sendo disputado no Esporte Clube Pinheiros, ainda não foram afetados por causa do apoio dos próprios clubes. A confederação estuda pedir um apoio emergencial para o Comitê Olímpico do Brasil (COB).
No tae kwon do, o medalhista de bronze Maicon Andrade demorou mais de dois meses para receber o prêmio de R$ 12,5 mil pela conquista. De acordo com um de seus técnicos, Reginaldo dos Santos, o próximo ciclo olímpico já está comprometido. “Ele perdeu cinco torneios importantes e não temos planos para o segundo semestre deste ano”, reclama.
A demora foi causada por um escândalo. A confederação está paralisada após o afastamento do presidente Carlos Fernandes no mês de agosto. Ele deixou o cargo após uma ação da Polícia Federal para desarticular uma quadrilha responsável por fraudes em licitações e desvios de recursos públicos do Ministério do Esporte a diversas confederações esportivas. O interventor Carlos Carvalho iniciou as suas atividades em fevereiro para regularizar a administração em 90 dias. Cálculos iniciais apontam fraudes de R$ 8 milhões.
No levantamento de peso, Fernando Reis afirma que a situação virou um “salve-se quem puder”. A modalidade tinha, entre seus maiores apoiadores, a Petrobrás, que reduziu drasticamente os patrocínios esportivos. “Caiu tudo, o apoio do Ministério do Esporte e da Petrobrás. Perdemos até o plano de saúde dos atletas”, explica o quinto colocado na Olimpíada do Rio.
Na mesma situação, Ane Marcelle, que alcançou o melhor resultado do Brasil na história do tiro com arco ao chegar às oitavas, dá aulas da modalidade para complementar o orçamento, cortado pela metade. “Nós estamos acostumados com a falta de recursos, mas todo mundo esperava que uma Olimpíada no Brasil poderia mudar a situação”, lamenta a arqueira.
Francisco Arado, técnico da mesa-tenista Bruna Takahashi, identifica uma debandada de atletas para a Europa para diminuir os gastos. Para um atleta, uma diária com transporte, alimentação e inscrição nos torneios gira em torno de 150 euros (R$ 496). Hugo Calderano, que chegou às oitavas de final, igualando feito de Hugo Hoyama, iniciou o movimento de partida anos atrás e vem sendo seguido por vários jovens. “É mais barato ficar três meses na Alemanha do que ir e voltar a cada torneio”, explica o treinador.
Na esfera do apoio privado, Felipe Wu acredita que o problema maior é a crise econômica do País. O medalhista de prata no tiro esportivo tinha em 2016 as rendas do Bolsa Pódio e Forças Armadas, além do patrocínio de um fabricante de chumbinhos. Neste ano, não conseguiu atrair novos apoiadores. Para piorar, ficou sem psicólogo e fisioterapeuta por corte de verbas da Confederação Brasileira de Tiro Esportivo (CBTE). “Até parece que estamos sendo punidos pelo bom resultado.”
Mas a maior perda de Wu foi a saída do técnico colombiano Bernardo Tobar após um ano de trabalho e de bons resultados. Dessa forma, voltou a treinar sozinho no Hebraica, em São Paulo. De olho no futuro, o medalhista olímpico retomou para a faculdade de Engenharia Aeroespacial. “Infelizmente, não estou me dedicando exclusivamente ao esporte, como em 2016, mas tenho treinado, mesmo com a rotina puxada da faculdade”, diz.
REPASSE DAS LOTÉRICAS CAI R$ 13 MILHÕES
Uma das razões da pindaíba do esporte brasileiro em 2017 foi a redução da arrecadação. A Lei Agnelo/Piva destina 1,7% do prêmio pago aos apostadores de todas as loterias federais do País ao Comitê Olímpico do Brasil (COB). A arrecadação do ano passado foi 14% menor em relação a 2015. Com isso, a entidade vai repassar R$ 85 milhões diretamente para as confederações, R$ 13 milhões a menos que os R$ 98 milhões do ano olímpico. Todas as confederações foram obrigadas a se adaptar à nova realidade.
Em seu primeiro mês como ministro do Esporte, Leonardo Picciani (PMDB) cancelou um edital de R$ 150 milhões que garantiria projetos para apoio a atletas após os Jogos. O órgão afirma que os critérios eram desconhecidos. “Não houve redução de investimento e sim o cancelamento de um edital, cujos critérios eram desconhecidos pela nova gestão que acabara de entrar. O apoio não vai cessar, porém será embasado em critérios melhor estruturados”, diz nota do órgão à reportagem do Estado.
Por outro lado, o Ministério do Esporte garante que não mudará as regras do Bolsa Atleta, o maior programa de patrocínio individual do País. Das 19 medalhas conquistadas pelos brasileiros nos Jogos do Rio, apenas o ouro do futebol masculino não contou com atletas bolsistas.
Clássico entre Atlético Paranaense e Coritiba será transmitido ao vivo pelo Facebook e YouTube nesta quarta-feira, 1º, a partir das 20 horas, direto da Arena da Baixada, em Curitiba; inédita transmissão pelo YouTube e Facebook representa um duro golpe contra o monopólio da Rede Globo, que no último domingo, 19, conseguiu embargar a transmissão online do clássico por meio da Federação Paranaense de Futebol
Por Esmael Morais, em seu blog –O clássico Atletiba terá transmissão inédita pelas redes sociais nesta quarta (1º), às 20 horas, direto da Arena da Baixada, em Curitiba.
A inédita transmissão pelo YouTube e Facebook representa um duro golpe contra o monopólio da Rede Globo.
No último domingo (19), a emissora carioca, juntamente com sua afiliada RPC no Paraná, embargaram arbitrariamente a transmissão online do clássico utilizando como a Federação Paranaense de Futebol.
Na semana passada, o direitor de marketing do Furacão (apelido do Atlético), Mauro Holzmann, afirmara que “eu queria explicar para as duas torcidas. Atlético e Coritiba não venderam seus direitos por essa esmola que a RPC e a TV Globo quiseram nos pagar. É um direito nosso”.
Literalmente, a dupla Atletiba sambou na cabeça da Globo neste Carnaval.
Para os não entendidos em futubol, Atletiba é a sigla do clássico paranaense “Atlético” e “Coritiba”.
O leitor poderá acompanhar amanhã o clássico Atletiba em tempo real pelo Blog do Esmael.
O jogo entre Bohemians 1950 e Slovacko pela 18ª rodada do Campeonato Tcheco por pouco não acabou em tragédia após um choque do goleiro do Bohemians, Martin Berkovec, com o zagueiro Daniel Krch aos 28 minutos do primeiro tempo.
Após o choque, Berkoveck ficou caído no chão, sem reação. Foi quando o atacante Francis Koné, do time adversário, chegou e viu que a sua língua estava enrolando e iria impedir a respiração.
Assista:
Então, ele abriu a boca do goleiro e conseguiu contornar a situação até a chegada dos médicos, que demorou poucos segundos.
“É a quarta vez que salvo alguém de uma situação que poderia resultar na morte. Aconteceu uma vez na Tailândia e duas na África. Estou sempre checando os jogadores para ter certeza que não estão enrolando a língua”, afirmou Koné.
O goleiro e o zagueiro foram removidos para o hospital imediatamente. Berkovec, apesar do susto, teve uma concussão e um dente quebrado, e após passar a noite em observação já foi liberado. Segundo o clube, está com dores de cabeça. Já o defensor Daniel Krch sofreu uma leve concussão e também seguirá a recuperação em casa.
Em seu perfil no Facebook, Berkovec fez questão de agradecer o atacante que salvou a sua vida,
“Gostaria de agradecer Francis Koné por me resgatar. Fiquei muito aliviado. Obrigado mais uma vez”, escreveu.
Milan Simacek, técnico do Bohemians também agradeceu. “Muito respeito a Francis Koné por salvar a vida de Martin Berkovec. Valeu cara”, escreveu no Twitter.