RACISMO: ‘Aquele demônio, o nome do cara é Montenegro, se fosse do bem seria Montebranco’, fala apresentador

O apresentador do ‘Alterosa Alerta’, Stanley Gusman, fez comentário racista, ao vivo, na edição do programa desta terça-feira (9). Em conversa com o repórter e deputado estadual Rafael Martins (PRTB), Stanley criticou o presidente do instituto de pesquisa Ibope, Carlos Augusto Montenegro, o chamou de demônio e disparou: “O nome do cara é Montenegro. Se ele fosse do bem, ele ia chamar Montebranco”.

O comentário racista ocorreu logo um sorteio ser apresentado por Stanley, que também é presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Criança, Adolescente, Jovem e Idoso da Seccional Mineira da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). “Se bater 3 mil aqui, vou sortear mais ternos [ao indicar o número de espectadores em live do Facebook]”, disse.

O apresentador do ‘Alterosa Alerta’, Stanley Gusman, fez comentário racista, ao vivo, na edição do programa desta terça-feira (9). Em conversa com o repórter e deputado estadual Rafael Martins (PRTB), Stanley criticou o presidente do instituto de pesquisa Ibope, Carlos Augusto Montenegro, o chamou de demônio e disparou: “O nome do cara é Montenegro. Se ele fosse do bem, ele ia chamar Montebranco”.

O comentário racista ocorreu logo um sorteio ser apresentado por Stanley, que também é presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Criança, Adolescente, Jovem e Idoso da Seccional Mineira da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). “Se bater 3 mil aqui, vou sortear mais ternos [ao indicar o número de espectadores em live do Facebook]”, disse.

Logo após a fala, aparentemente avisado pelo ponto, o apresentador ri desconcertado e afirma: “Não é de cor não gente. É escuro, escuridão. Céu branco, inferno negro. Ih…vocês também são muito, né?!”.

Racismo

Logo a gravação foi alvo de uma enxurrada de críticas. A deputada estadual Andreia de Jesus (PSOL) se manifestou pelas redes sociais listando outros casos de racismo na TV. “Mesmo com esses casos recentes e tantas outras campanhas educativas e oficinas sobre comunicação não-violenta, alguns apresentadores da TV aberta não se sentem constrangidos em fazer comentários racistas ao vivo”, diz, em trecho.

“Vamos encaminhar um ofício para que o MPF e a Comissão de Igualdade Racial da OAB MG estejam cientes e possam tomar as devidas providências em relação ao caso. Não passarão!”, complementa.

 

Via: BHAZ

Mineiros Criança: As fotos que ajudaram a abolir o Trabalho Infantil nos EUA

1908
Um garoto caçador, uma milha dentro da Turkey Knob Mine em Macdonald, West Virginia. IMAGEM: LEWIS HINE / BIBLIOTECA DO CONGRESSO

No final do século 19, a indústria nos Estados Unidos estava em expansão e a mão de obra estava em alta demanda.

Em 1910, cerca de 2 milhões de crianças com menos de 15 anos trabalhavam em empregos industriais, por salários mais baixos do que os adultos. Os empregadores muitas vezes aproveitavam seu pequeno tamanho e os faziam espremer em espaços apertados ou manusear pequenas ferramentas.

Diante do trabalho de parto e de turnos longos e exaustivos, as crianças trabalhadoras fatigadas sofreram altas taxas de acidentes. Aqueles que foram feridos ou mutilados no decurso das suas funções, muitas vezes não receberam nenhuma compensação.

Em 1904, o Comitê Nacional do Trabalho Infantil foi formado por progressistas determinados a acabar com a exploração do trabalho infantil. Em uma década, o governo federal absorveu o comitê e restabeleceu-o como o Children’s Bureau dentro do Departamento do Trabalho.

A NCLC contratou fotógrafos para investigar e documentar as condições de trabalho de crianças trabalhadoras em fábricas, minas, moinhos e outros ambientes industriais. Entre eles estava Lewis Hine, professor e sociólogo da cidade de Nova York.

Ao longo de uma década, Hine cruzou o país, investigando crianças envolvidas em todo tipo de trabalho, incluindo a mineração.

Raramente era bem recebido pelos empregadores e geralmente tinha que entrevistar as crianças sob um pretexto e tirar suas fotos com algum subterfúgio.

As fotos de Hine e o trabalho do NCLC levaram à aprovação da Lei de Trabalho Infantil Keatings-Owen em 1916, que estabelecia idades mínimas e períodos máximos de troca de turno para jovens trabalhadores. A lei foi posteriormente julgada inconstitucional, mas estabeleceu as bases para que leis permanentes sobre trabalho infantil fossem estabelecidas durante o New Deal.

Via: Mashable

Tradutor: Google

 

1908 Na entrada de uma mina da Virgínia Ocidental. IMAGEM: LEWIS HINE / BIBLIOTECA DO CONGRESSO

 

1908
Um jovem piloto na Brown Mine, em West Virginia.
IMAGEM: LEWIS HINE / BIBLIOTECA DO CONGRESSO

1908
Um menino do tipple em Turquia Knob Mine em Macdonald, West Virginia.
IMAGEM: LEWIS HINE / BIBLIOTECA DO CONGRESSO

1906
Frank, 14 anos. Ele trabalhava em uma mina há três anos e havia sido hospitalizado por um ano, quando sua perna foi esmagada por um carro a carvão.
IMAGEM: LEWIS HINE / BIBLIOTECA DO CONGRESSO

1908
Um menino pás de pedra solta em uma mina em Red Star, West Virginia.
IMAGEM: LEWIS HINE / BIBLIOTECA DO CONGRESSO

1910
Shorpy Higginbotham, um trabalhador da Bessie Mine, no Alabama.
IMAGEM: LEWIS HINE / BIBLIOTECA DO CONGRESSO

1910
Dave, um traficante na Bessie Mine, no Alabama.
IMAGEM: LEWIS HINE / BIBLIOTECA DO CONGRESSO

1911
Jim McNulty, 15 anos, líder dentro de uma mina em Leadville Shaft, na Pensilvânia.
IMAGEM: LEWIS HINE / BIBLIOTECA DO CONGRESSO

1911
Trabalhadores de minas em Nanticoke, Pensilvânia.
IMAGEM: LEWIS HINE / BIBLIOTECA DO CONGRESSOInsira uma legenda

1911
Garotos disjuntores empregados pela Pennsylvania Coal Company.
IMAGEM: LEWIS HINE / BIBLIOTECA DO CONGRESSO

1911
Garotos disjuntores empregados pela Pennsylvania Coal Company.
IMAGEM: LEWIS HINE / BIBLIOTECA DO CONGRESSO

1911
Garotos disjuntores empregados pela Pennsylvania Coal Company.
IMAGEM: LEWIS HINE / BIBLIOTECA DO CONGRESSO

1911
O trabalhador de minas Angelo Ross, que afirma ter 13 anos, mas é provavelmente mais jovem.
IMAGEM: LEWIS HINE / BIBLIOTECA DO CONGRESSO

1911
Garotos disjuntores empregados pela Pennsylvania Coal Company.
IMAGEM: LEWIS HINE / BIBLIOTECA DO CONGRESSO

1911
Garotos disjuntores empregados pela Pennsylvania Coal Company.
IMAGEM: LEWIS HINE / BIBLIOTECA DO CONGRESSO

1911
Garotos disjuntores empregados pela Pennsylvania Coal Company.
IMAGEM: LEWIS HINE / BIBLIOTECA DO CONGRESSO

1910
Harley Bruce, um trabalhador da Indian Mountain Mine, no Tennessee.
IMAGEM: LEWIS HINE / BIBLIOTECA DO CONGRESSO

1908
Arlie Fankins, 14 anos, uma escavadeira em Barnesville Mine, na Virgínia Ocidental.
IMAGEM: LEWIS HINE / BIBLIOTECA DO CONGRESSO

1910
Basil Roberts e James Hopper, ambos com 12 anos, selecionam resíduos de uma mina de zinco em Aurora, Missouri.
IMAGEM: LEWIS HINE / BIBLIOTECA DO CONGRESSO

1910
Nola McKinney, cujas pernas foram cortadas por um automóvel em uma mina de carvão na Virgínia Ocidental, quando ele tinha 14 anos de idade.
IMAGEM: LEWIS HINE / BIBLIOTECA DO CONGRESSO

1909
Neil Gallagher, que perdeu a perna em um acidente em uma mina na Pensilvânia, aos 13 anos de idade.
IMAGEM: LEWIS HINE / BIBLIOTECA DO CONGRESSO

1911
Willie Bryden, de 14 anos, segura a porta para um carrinho de mula em uma mina da Pensilvânia.
IMAGEM: LEWIS HINE / BIBLIOTECA DO CONGRESSO

1908
Trabalhadores de mina em Gary, West Virginia.
IMAGEM: LEWIS HINE / BIBLIOTECA DO CONGRESSO

1911
Meninos do disjuntor no trabalho que quebra o carvão. O processo produz nuvens de poeira que cobrem os pulmões dos trabalhadores.
IMAGEM: LEWIS HINE / BIBLIOTECA DO CONGRESSO

1910
James O’Dell empurra um carrinho de carvão para fora de uma mina em Coal Creek, Tennessee.
IMAGEM: LEWIS HINE / BIBLIOTECA DO CONGRESSO

1910
Os trabalhadores esperam que a gaiola suba até a superfície no final do dia.
IMAGEM: LEWIS HINE / BIBLIOTECA DO CONGRESSO

O vídeo em que a líder do governo é revistada por um ‘Rambo’! Veja…

Há até ‘tapinha’ na bunda da deputada

No vídeo abaixo, que circula no Facebook, a deputada Joice Hasselmann — do PSL de São de Paulo — figura como uma personagem que é revistada por um brutamontes.

O ‘grandalhão’ — fortemente ‘armado’ — coloca Hasselman na parede e a revista, como se fosse um policial que procura arma em bandido. No final, dá um tapinha na bunda da deputada. A parlamentar é líder do governo Bolsonaro no Congresso.

O estranho é que na cena dramática a deputada está toda de preto, o que lembra policiais de grupos de elite. E o brutamontes está caracterizado como uma espécie de Rambo. Que mensagem mesmo ela quis passar? Assista após o anúncio e tire suas próprias conclusões.

Paula é indiciada por intolerância religiosa pela polícia; Delegado dá detalhes sobre inquérito

Depois de prestar depoimento na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), a campeã do “Big Brother Brasil 19”, Paula Von Sperling, será indiciada pela polícia civil. A decisão foi tomada após as autoridades ouvirem os envolvidos no caso de intolerância religiosa que aconteceu dentro do reality e concluírem que houve preconceito por parte da mineira contra o participante Rodrigo França.

De acordo com informações do UOL, o delegado Gilbert Stivanello afirmou que o inquérito será enviado na próxima quarta-feira (24) à Justiça, que irá avaliar o caso. Se for considerada culpada, Paula pode pegar até três anos de pena, que varia de um a três anos de reclusão e multa.

Após a oitiva dos envolvidos, análise de vídeo e demais diligências realizadas, concluiu-se pela ocorrência de injúria por preconceito (art. 140 §3º do Código Penal), que acarretou o indiciamento de Paula von Sperling Viana. A Polícia Civil se pauta pelo respeito à liberdade de expressão, mas destaca que, por meio desta, não se pode violar a dignidade da pessoa humana, repudiando todo e qualquer ato ofensivo à religião, etnia, orientação sexual, procedência geográfica, etc do próximo“, diz a nota.

Novo ministro da Educação processou aluno: disse que foi chamado de gay

Via: MSN

Escolhido para ser ministro da Educação, Abraham Weintraub já processou por danos morais um aluno da Unifesp, Universidade Federal de São Paulo, onde é professor. Na ação, que foi indeferida pela juíza Debora Romano Menezes, da 1ª Vara do Juizado Especial Cível do fórum de Santo Amaro, Weintraub alegara que o estudante o ofendera ao insinuar que ele seria homossexual. No processo, aberto em 2015, o professor pedia para ser indenizado.

De acordo com a sentença, disponível no site do Tribunal de Justiça de São Paulo, a suposta ofensa ocorreu em uma manifestação do aluno Mateus de Melo Sampaio em um grupo de e-mail que discutia mudanças na administração do campus da universidade.

Em e-mail, Sampaio pediu que “briguinhas de casal” não fossem enviadas para o grupo, uma referência a discussões entre professores que haviam sido postadas. “Desavenças pessoais podem ser bem tratadas entre os mesmos”, escreveu. Ao recorrer à Justiça, Weintraub, que protagonizara uma das conversas no grupo, alegou que, ao falar em “briguinha de casal”, o estudante fora preconceituoso e lhe atribuira, de maneira pejorativa, a condição de homossexual.

A juíza, porém, não aceitou a argumentação do futuro ministro. Afirmou que das conversas participaram diversas outras pessoas, e não apenas Weintraub e algum outro interlocutor. Segundo ela, o comentário do estudante não foi direcionado ao autor do processo. “Do mesmo modo, tampouco é possível extrair do conteúdo do e-mail a finalidade de dirigir ao requerente, ou a qualquer dos interlocutores, a adjetivação de homossexual”, acrescentou.

De acordo com a juíza, a expressão “briguinhas de casal” faz referência a uma “discussão tola, sem importância”. Frisou também que, nas discussões, havia diversos comentários jocosos, que faziam referência até ao filme Guerra nas Estrelas. Para ela, houve apenas uma brincadeira entre alunos, “sem aptidão para ofender a honra do requerente e sem qualquer consequência de relevo que justifique a pretensão indenizatória”.

VERGONHA: Museu do Holocausto Desmente Bolsonaro e afirma; Nazismo é de Direita

Todo Dia o Brasil passar vergonha por causa desta Topeira!!!
Quer Dizer que o Partido de Hitler tinha Social no Nome, então era de Esquerda? Então o PSL; Partido SOCIAL Liberal é um Partido de Esquerda, e não de Extrema Direita Nazi???
Quanta Burrice!!!!

Veja o Vídeo:

Exclusivo: MP quer prisão de youtuber bolsonarista Nando Moura por difamação contra estudante negra

VIA: DCM

O Ministério Público do Estado de São Paulo requereu junto à Justiça, em processo penal que corre na Vara do Juizado Especial de Embu das Artes (SP), que o youtuber Nando Moura seja condenado por injúria e difamação de uma estudante do interior de São Paulo, a quem chamou de “vagabunda” por três vezes em vídeo publicado na internet e visto por mais de 100 mil pessoas.

A pena requerida pela promotoria paulista é de dois anos de detenção.

O episódio ocorreu no final de 2015, mas o processo número 1013015-97.2016.8.26.0506 estava parado até janeiro deste ano.

Isso porque os advogados da estudante ofendida pelo youtuber levaram dois anos até conseguir entregar a citação para o réu, conhecido defensor dos ideais de direita e do governo de Jair Bolsonaro.

Durante este tempo, oficiais de Justiça buscaram Moura nos endereços constantes em suas contas de telefone celular e outros serviços, e também na casa de sua mãe (que disse que o filho tinha se mudado dali, mas que ela não sabia para onde), sem nunca encontrá-lo.

À Justiça, a mãe de Nando Moura disse que o filho se mudou de sua casa sem informar para onde

Foi só quando Moura passou a ser parte de outra ação judicial, ali informando seu endereço de fato, já neste ano, que a Justiça citou o réu e deu andamento ao processo. A queixa crime contra o youtuber se deu em virtude de um vídeo a respeito de um episódio de racismo que tinha ocorrido na Faculdade de Direito da USP em Ribeirão Preto.

Nele, Nando Moura se referia a uma estudante negra que havia tomado parte em protestos contra a manifestação racista. Suas palavras que ensejaram o processo penal foram:

“É isso que você quer, não é, sua vagabunda? Se fazer de coitada para conseguir mamar nas tetas do governo. É ou não é? É claro que é!”

No mesmo vídeo, Moura chama a vítima de vagabunda mais duas vezes. Por determinação judicial, o material foi excluído do Youtube, mas segue anexado aos autos processuais. A estudante ofendida se chama Poliana Cchinamerem Moreira Kamalu.

Foi ela quem instaurou a queixa crime contra Nando Moura, por injúria e difamação.

No dia 29 de janeiro deste ano, o Ministério Público protocolou petição ao juizado que cuida do caso, requerendo a condenação do réu pelos crimes de que é acusado, com pena de dois anos de detenção, conforme despachou a promotora Juliana L. B. Magalhães:

“O agente, por três vezes, injuriou a vítima, chamando-a de “vagabunda”. (…) Ademais, o agente, neste mesmo vídeo, em outro momento, aduz que a vítima quer “mamar nas tetas do governo”. Entendo que essa afirmação é difamatória. (…) Entendo que houve concurso material, chegando a pena máxima a 02 anos.”

Despacho do MP em defesa da condenação de Nando Moura a dois anos de detenção

A origem das ofensas

Em outubro de 2015, foram encontradas, nas paredes de um banheiro da Faculdade de Direito da USP – campus de Ribeirão Preto, as seguintes pichações:

“Aqui é faculdade de gente inteligente (e branca). Cotas pra preto? Macacos cotistas fora da FDRP!”

Após a repercussão gerada pelo fato, a administração da Faculdade de Direito criou uma comissão sindicante para descobrir o autor das ofensas e repudiou veementemente seu conteúdo. Além disso, uma entidade chamada Coletivo Nergro, formada por alunos negros da instituição – elaborou uma intervenção que envolvia a leitura de um texto de repúdio ao ocorrido.

A vítima de Nando Moura foi a estudante escolhida para ler a mensagem em todas as salas de aula da faculdade, com autorização da diretoria. Na intervenção, a estudante, além de repudiar especificamente as pichações, protestava contra as circunstâncias históricas do Brasil que contribuem para o “racismo estrutural” existente no país.

Em uma das salas, o discurso lido pela estudante Poliana foi gravado por um dos alunos, e logo depois publicado e replicado nas redes sociais.

Foi o conteúdo deste material que incitou a ira de Nando Moura. Em vídeo divulgado pelo youtuber, a estudante, chamada de vagabunda por três vezes, é acusada de fazer-se de vítima de uma situação que já não existiria mais.

Nando Moura disse que a escravidão acabou há mais de um século e que, por isso, hoje em dia, todos são iguais, não importando a cor da pele, e que tudo o que Poliana estava querendo era obter cotas raciais no sistema público de ensino para, assim, “mamar nas tetas do governo”.

Outro lado

De acordo com a Defesa de Nando Moura, nenhum crime ocorreu, pois suas palavras devem ser vistas como “exercício claro e inalienável de seu direito de expressão”.

Além disso, afirma a Defesa, o fato de a estudante ofendida participar de um coletivo de combate ao racismo a torna sujeita a este tipo de crítica:

“Há de se ressaltar que a Querelante (Poliana), (SIC) colocou-se em posição pública de destaque, qual seja, representante de organização política formada por alunos negros da Faculdade de Direito da USP de Ribeirão Preto, denominada ‘Coletivo Negro’. Nessa condição, evidentemente, a Querelante está naturalmente mais sujeita à crítica, ampliando-se sobremaneira o direito à liberdade de expressão.”

A Justiça deverá proferir sentença em primeira instância sobre o caso nas próximas semanas ou meses.

Como se observa no vídeo abaixo, Poliana não é a primeira pessoa a quem Nando Moura ataca em seu canal de Youtube.

Educadora bolsonarista explica como os pais devem usar vara nas crianças

Orientações sádicas de educadora bolsonarista chocam mães e pais. Não sentir pena de crianças com atrasos cognitivos e deficiência física é uma das recomendações. “Eu voltava e assistia de novo porque achei que tinha entendido errado. Eu não sabia que isso existia no Brasil”, desabafa mãe

Via: Pragmatismopolitico

Vídeos da educadora Simone Gaspar Quaresma estão sendo difundidos nas redes sociais e em grupos de WhatsApp nas últimas semanas. A reação ao conteúdo tem se espalhado na mesma proporção.

Simone é educadora e palestrante. Em um dos seus vídeos mais famosos, ela responde a uma pergunta que teria sido feita por uma mãe: “Com que idade posso começar a usar vara?”

A educadora inicia: “Se você tá falando com um bebê com menos de 1 ano de idade, às vezes, você precisa só dar uma chacoalhadinha nele, um tapinha na mão, na coxinha dele, pra que ele acorde”, orienta ela.

“Mas com o passar do tempo, ele vai começar a entender. E quando você perceber que ele está entendendo, a coisa tem que ser mais incisiva, e largar esses ‘sustinhos’ pela vara mesmo”, afirma Simone.

Ao se depararem com as orientações de Simone, mães e pais ficaram incrédulos. “A criança é reflexo dos adultos. Se ela é agredida, ela entenderá que pode agredir também”, declarou a jornalista e mãe Luciana Santos. “Vi esses vídeos e fiquei enjoada, cheguei a chorar. Não tem cabimento”, declarou outra mãe que assistiu ao conteúdo.

“Eu voltava e assistia de novo porque achei que tinha entendido errado. Eu não sabia que isso existia no Brasil”, revelou Paula Chohfi em entrevista à revista Crescer.

Paula diz que recebeu o vídeo através de um grupo de WhatsApp. Ela decidiu denunciar Simone, mas acabou ameaçada e recebeu centenas de mensagens de ódio.

“Como eu tenho uma rede social com um número expressivo de mães, compartilhei e pedi que elas denunciassem essa mulher. A partir do momento em que se compartilha ensinamentos em uma rede social pública, incitando a violência doméstica, isso se torna uma ofensa à lei e à integridade física das crianças”.

“Depois de criticá-la, recebi ameaças à minha família, a meu filho… Isso me chocou muito. Os vídeos continuam salvos no perfil dela, mas ela bloqueou o acesso após as denúncias”, desabafa Paula.

Confira a transcrição de trechos do que Simone Quaresma fala em seus vídeos:

Sobre a vara. “Não, a aplicação da vara não depende do temperamento da criança. A criança pode ter o temperamento que ela quiser, o uso da vara é mandamento bíblico pra toda e qualquer idade, pra todo e qualquer temperamento. O objetivo é fazer com que doa […]”

Disciplinar em público. “Em primeiro lugar, a gente precisa ter cuidado com isso, porque, sabe como é, hoje em dia os pais não têm direitos mais. Mas não tem como você criar filhos da maneira como você acha, como você quer, tem que ser como a bíblia manda.”

Em outro vídeo, Simone ainda recomenda que os pais não devem sentir pena de crianças com atrasos cognitivos leves ou deficiência física, e diz que eles devem orientar as crianças a não comentarem com outros adultos os castigos físicos que sofrem dentro de casa. A educadora ainda sugere que os pais agridam seus filhos sem deixar marcas.

Militante

Simone é militante bolsonarista nas redes sociais (imagem: facebook/reprodução)

Simone Quaresma também usa as redes sociais para exercer militância política. Defensora de Jair Bolsonaro (PSL), em diversas publicações a educadora critica pessoas de “esquerda” e repete jargões como “a nossa bandeira jamais será vermelha” e “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”.

Sobre os vídeos em que recomenda que pais usem de práticas de sadismo contra seus filhos, Simone diz que apenas está seguindo os “ensinamentos bíblicos”.

“Parte da criação dos filhos é impor limites. A forma como escolhi fazer isso é de acordo com os preceitos bíblicos em que acredito, utilizando os meios citados nas Escrituras. A ‘vara’ é o termo que a Bíblia Sagrada utiliza para se referir ao modo como os filhos devem ser disciplinados (‘Aquele que poupa a vara, aborrece a seu filho; mas quem o ama, diligentemente o corrige’, Provérbios 13.24)”, defende-se a educadora.

Crime

Segundo o advogado Ricardo Cabezón, os vídeos de Simone Quaresma constituem crime. “Podemos enquadrar a conduta como incitação ao crime de maus tratos, por representar excesso no exercício dos poderes que os pais possuem de correção junto aos seus filhos; ou mesmo crime de tortura, quando faz clara alusão à advertência física em bebês. Nesse caso, a pena de reclusão pode variar de dois a oito anos”, diz o especialista em direito da criança.

“Além disso, importante destacar que a protagonista do vídeo alerta para não deixar marcas, ou seja, meios de dificultar a ação do Estado na responsabilização da conduta ilícita, o que torna ainda mais execrável sua postura e caracterizadora de agravante”, acrescenta o advogado.

Desde 2014, qualquer ação punitiva ou disciplinar com emprego de força física que resulte em sofrimento físico ou lesão a uma criança ou adolescente é considerada crime, de acordo com a Lei da Palmada.

 

Chanceler brasileiro liga nazismo à esquerda e vira chacota na Alemanha

VIA: SAIBA MAIS

O ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo cansou de passar vergonha apenas no Brasil e virou um constrangimento mundial para o país. Em entrevista ao canal do Youtube “Brasil Paralelo”, grupo que divulga as ideias do astrólogo Olavo de Carvalho, o chanceler afirmou que o “fascismo e o nazismo são fenômenos de esquerda”.

– Uma coisa que eu falo muito é dessa tendência da esquerda de pegar uma coisa boa, sequestrar, perverter e transformar numa coisa ruim. É mais ou menos o que aconteceu sempre com esses regimes totalitários. Isso tem a ver com o que eu digo que fascismo e nazismo são fenômenos de esquerda”, destacou Araújo

A entrevista realizada semana passada repercutiu dentro e fora do país, ganhando destaque na imprensa da Alemanha, berço do nazismo.

A partir da declaração de Ernesto Araújo, o portal Deutsche Welle afirmou que “uma tese tida como absurda e desonesta por acadêmicos e diplomatas europeus se incorporou ao discurso oficial do governo Jair Bolsonaro: a de que o nazismo foi um movimento de esquerda”.

Historiadores ouvidos pelo veículo alemão se impressionaram: “uma asneira e um disparate”, disseram.

Coronel da PM Preso por Pedofilia, Defendia a Ditadura e Criticava o Falso ‘kit gay’

Jorge Riguette armazenava mais de 700 mil arquivos pedopornográficos e era um dos 100 maiores difusores desse tipo de material no mundo todo

O militar foi preso por trocar, disponibilizar, transmitir, distribuir, publicar ou divulgar conteúdo de sexo explícito ou pornografia que envolva crianças ou adolescentes.

Além de integrar o ranking do FBI, Riguette chegou a desenvolver um software que catalogava esses arquivos conforme a idade das crianças vítimas. De acordo com os procuradores, o acusado revelou que criou o programa “em virtude de seu interesse, da frequência e da quantidade de arquivos pedopornográficos que baixava”.