Cássia Kis gera problema até em condomínio em que mora e poderá ser expulsa do local

A relação com os vizinhos vinha sendo construída de forma tranquila e harmoniosa, mas tudo mudou recentemente

Via: Brasil 247

Cássia Kis é, desde agosto do ano passado, proprietária de uma casa no condomínio rural Ecovila Clareando, entre os municípios de Piracaia e Joanópolis, a uma hora e meia da capital paulista. A relação com os vizinhos vinha sendo construída de forma tranquila e harmoniosa, com direito a pequenas gentilezas por parte dela. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

Cássia chegou a distribuir folhetos pela vizinhança que garantiam desconto no ingresso de seus espetáculos (“Sem recursos da Lei Rouanet”, como gostava de enfatizar). Há uma semana, porém, as relações mudaram.

De acordo com a reportagem, incomodados com o discurso homofóbico da atriz, moradores do Clareando criaram um manifesto contra ela no grupo de mensagens oficial do condomínio. Mais do que manifestar seu desconforto com a sua presença, os vizinhos trataram de “lembrá-la” que ela pode ser processada por discriminação ao público LGBTQIAP+. Cássia fazia parte do grupo até esta quarta-feira (9), quando, diante do quadro crescente de rejeição, decidiu excluir seu número da lista do WhatsApp.

Organizações internacionais atestam eficácia das eleições brasileiras

Segurança, confiabilidade e transparência foram alguns termos utilizados para enaltecer o sistema eleitoral no Brasil

Via: IG

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) informou, nesta quinta-feira (10), que organizações internacionais que acompanharam as  eleições de outubro deste ano atestaram a confiabilidade do sistema eleitoral brasileiro.

O Parlasul (Parlamento do Mercosul ) destacou que a utilização das urnas eletrônicas, nas condições observadas, revelou-se segura, não sendo registrado nenhum inconveniente na sua utilização em todas as seções eleitorais visitadas pelos membros da organização.

Além da OEA , Uniore e Parlasul, os órgãos internacionais que também acompanharam as eleições brasileiras foram: Rede dos Órgãos Jurisdicionais e de Administração Eleitoral da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (Rojae-CPLP); Institute for Democracy and Electoral Assistance (Idea Internacional); Carter Center; Rede Mundial de Justiça Eleitoral (RMJE); International Foundation for Electoral Systems (Ifes); e Transparencia Electoral América Latina.

Relatório do Ministério da Defesa

Ministério da Defesa  enviou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE ), nesta quarta-feira (9), o relatório sobre a fiscalização das urnas eletrônicas. A pasta atesta que não foram encontrados indícios de fraudes nas eleições de 2022.

A Defesa, no entanto,  apontou lacunas no processo eleitoral, vulnerabilidades do sistema e encaminhou sugestões para os próximos pleitos.

O documento, assinado pelo ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, indica que “foi observado que a ocorrência de acesso à rede, durante a compilação do código-fonte e consequente geração dos programas (códigos binários), pode configurar relevante risco à segurança do processo”.

Após a Defesa ter divulgado o documento, o presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, escreveu uma nota destacando que o trubunal recebeu “com satisfação” o relatório.

Além disso, o comunicado ressalta que “as sugestões encaminhadas para aperfeiçoamento do sistema serão oportunamente analisadas”.

“O TSE reafirma que as urnas eletrônicas são motivo de orgulho nacional, e as Eleições de 2022 comprovam a eficácia, lisura e total transparência da apuração e totalização dos votos.”

Após Defesa não achar fraude, Malafaia ataca urnas e sugere censura

Um dia depois da divulgação do relatório do Ministério da Defesa sobre a conformidade da eleição deste ano ser divulgado e não constatar fraude, o pastor Silas Malafaia, um dos aliados mais próximos do presidente e candidato derrotado à reeleição Jair Bolsonaro (PL), publicou um vídeo em que ironiza a segurança da urna eletrônica.

Via: UOL

Vestido com uma camisa da Seleção Brasileira, que virou uma espécie de uniforme dos protestos antidemocráticos contra o resultado da eleição, o líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo critica o sistema eleitoral. Por três vezes, ele afirma que “as urnas são seguríssimas”, enquanto faz o gesto de “não” com a mão.

No fim do pronunciamento de 1 minuto e 33 segundos, o pastor ainda recita o refrão da música Cálice, de Chico Buarque, composta como um protesto velado contra a ditadura militar e a censura.

“O cálice aí não tem nada a ver com o de Jesus, é o de calar a boca. E eu termino dizendo: salve, salve, santa, imaculada, intocável urna eletrônica brasileira.”

Mudança de tom. Em sua primeira manifestação —no dia seguinte à vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT)—, Malafaia decidiu fazer um desagravo a Bolsonaro, embora reconheça o resultado da eleição.

Após acusar a imprensa de “massacrar” o presidente, ele disse: “Você sobreviveu e perdeu por milímetros. Bolsonaro, você é vitorioso mesmo na derrota”.

Conforme o movimento em defesa de um golpe militar contra o resultado da eleição —articulado por bolsonaristas mais radicais— ganhou força com o bloqueio de rodovias e manifestações em frente a quarteis das Forças Armadas, o pastor foi elevando o tom.

Em um novo vídeo direcionado a Alexandre de Moraes, ministro do STF(Supremo Tribunal Federal) e presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ele repercutiu um falso relatório com denúncias forjadas de fraude na votação brasileira divulgado por um militante de extrema direita argentino, aliado do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), terceiro filho do presidente.

“Preciso de respostas como qualquer brasileiro. O que esses auditores argentinos falaram é verdade ou mentira? O senhor tem que vir com provas robustas, caso isso seja mentira”, disse ele em publicação de 4 de novembro.

Malafaia evitou afirmar peremptoriamente que houve fraude eleitoral e diz que ele e os demais bolsonaristas querem “ser convencidos” de que as eleições foram limpas.

“Não quero ser leviano, nem precipitado, nem injusto. Mas eu tenho responsabilidades com milhões de brasileiros que me questionam. O senhor é obrigado a vir a público e trazer respostas”, afirmou.

Relatório da Defesa. O relatório do Ministério da Defesa sobre o processo de fiscalização do sistema de votação eletrônico usado nas eleições deste ano —divulgado ontem à noite— era esperado por apoiadores de Bolsonaro, com a expectativa de que pudesse apontar algum tipo de fraude ou irregularidade.

Ao longo das 63 páginas do documento, no entanto, o Ministério da Defesa não apontou nenhuma irregularidade ou fraude no sistema. O documento afirma que os dados dos boletins de urna impressos ao final da votação conferem com os dados divulgados pelo TSE.

Moraes disse, também por meio de nota, que recebeu o relatório dos militares com “satisfação” e reafirmou a lisura do sistema eleitoral do país. “O Tribunal Superior Eleitoral recebeu com satisfação o relatório final do Ministério da Defesa, que, assim como todas as demais entidades fiscalizadoras, não apontou a existência de nenhuma fraude ou inconsistência nas urnas eletrônicas e no processo eleitoral de 2022”, disse o ministro.

Nesta quinta, em nova nota, o Ministério da Defesa diz que, apesar de não ter indicado nenhuma fraude, seu relatório não teria excluído essa possibilidade e que não teria sido possível assegurar que os programas utilizados pelas urnas eletrônicas “estão livres de inserções maliciosas que alterem o seu funcionamento”.

“O Ministério da Defesa esclarece que o acurado trabalho da equipe de técnicos militares na fiscalização do sistema eletrônico de votação, embora não tenha apontado, também não excluiu a possibilidade da existência de fraude ou inconsistência nas urnas eletrônicas e no processo eleitoral de 2022”, diz um trecho da nota.

Sargento que pregou golpe pode ser preso

Via: METROPOLES

O segundo-sargento da Aeronáutica que atuou em movimento bolsonarista e incitou mais protestos por “intervenção federal” pelo Brasil pode sofrer penalidades que são passíveis de prisão. Especialistas em direito militar explicaram as consequências e alertaram que a legislação não permite esse tipo de manifestação política.

Francisco Roksinaidy gravou vídeos trabalhando em uma cozinha improvisada em frente ao Quartel-General do Exército em Brasília. Ele fez publicações no Instagram e no TikTok em pelo menos quatro dias diferentes. Em um deles, aparece com a camisa da Seleção Brasileira, de avental, na cozinha, pedindo doações e incitando mais movimentos em quartéis. Na legenda da publicação, a frase: “Venha para o QG você também”.

Para o especialista em direito militar Gregory Brito, a lei é clara ao permitir manifestações dessa natureza apenas para militares da reserva. “O militar da ativa não pode se manifestar publicamente sobre assuntos políticos e partidários, tampouco participar de ato político. No caso dele, o correto é abrir sindicância para ele ser ouvido, as provas serem coletadas e depois concluir se houve transgressão disciplinar. Caso confirmada, há punições que variam pelo histórico. Pode ser advertência, repreensão, detenção ou prisão, sendo que a punição máxima é prisão por 30 dias”, detalha.

O praça da Força Aérea Brasileira (FAB) ainda publicou legendas como: “Os patriotas não têm dia para ir embora” e “5 refeições por dia para todos que estão acampados”. Francisco Roksinaidy é eleitor declarado de Jair Bolsonaro (PL), derrotado nas urnas por Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Em 8 de setembro, antes do primeiro turno das eleições, ele chegou a postar uma filmagem em que aparece fardado comentando uma “fábula”. “A vida é assim: às vezes as pessoas estão no mesmo barco que você, mas só porque elas têm raiva do capitão do barco, elas querem afundar, mesmo que elas vão junto.”

Outro especialista em direito militar é Ataualpa Chagas. Ele comenta que casos de militares que se manifestam politicamente podem se enquadrar em diferentes legislações, principalmente quando há pedido por intervenção.

“Apenas o militar da reserva, através da Lei 7524/1986, tem o direito de se manifestar publicamente a respeito de assuntos políticos. No caso de militar que está pedindo a intervenção federal, que seria um golpe militar, ele pode incorrer tanto no Artigo 359 letra L do Código Penal, que é abolição violenta do Estado, legislação relativamente nova, como também pode incidir no Código Penal Militar, no Artigo 166, que é fazer crítica indevida”, diz.

O Metrópoles entrou em contato com Roksinaidy pelas redes sociais para pedir um posicionamento, mas não recebeu retorno até a última atualização desta reportagem. Após a publicação da matéria, ele excluiu os vídeos gravados na manifestação. A Aeronáutica e o Ministério da Defesa também não responderam aos questionamentos enviados na última terça-feira (8/11).

Ausente de cúpulas, Bolsonaro tem fim melancólico de seu governo no mundo..

Via: UOL

O governo de Jair Bolsonaro terminou de forma melancólica sua presença no mundo, ausente das principais cúpula de 2022 e ignorado por autoridades internacionais. Nem para a Copa do Mundo, no Qatar, o presidente derrotado em sua campanha eleitoral deve ir e, para observadores estrangeiros e brasileiros, o Planalto paga caro por quatro anos de uma política externa nem sempre coerente, além de um líder com uma imagem tóxica no exterior.

Para a Cúpula do Clima, que ocorre no Egito desde o início da semana, Bolsonaro nem sequer cogitou uma participação, e seu mandato termina pela primeira vez sem que o presidente brasileiro tenha participado sequer de um encontro sobre o clima, lliderado pela ONU. No total, mais de 90 chefes de estado estarão no evento no Egito, além de dezenas de chefes de governos, ministros e autoridades do mais alto escalão.

O espaço do Brasil, de fato, será ocupado por Luiz Inácio Lula da Silva que, na próxima semana, corre o risco de roubar as atenções do mundo ao desembarcar no Egito com uma agenda ambiental e uma nova inserção internacional para o país. Entre seus aliados mais próximos, a estratégia é a de usar a Amazônia como parte da recuperação internacional da imagem e credibilidade do país.

Mas o fim melancólico da diplomacia de Bolsonaro não se limita apenas aos temas ambientais. Antes de retornar ao Brasil, Lula fará uma parada de dois dias em Portugal, onde quer usar o encontro para mandar uma mensagem de uma nova relação que pretende estabelecer com a Europa.

Bolsonaro, apesar de ter feito escalas em Lisboa, jamais realizou uma visita oficial ao governo português. O Itamaraty chegou a bater à porta de vários governos europeus ao longo dos últimos anos, para tentar uma visita de estado. Mas a recusa foi generalizada. Nos últimos meses, em locais como Paris, a ordem dentro das chancelarias é a de manter o mínimo contato possível com as autoridades brasileiras. Depois de determinado o resultado das eleições, algumas embaixadas estrangeiras em Brasília optaram por adiar tudo o que não for urgente com as autoridades brasileiras para 2023.

O fim do governo ainda poderá ser marcado por um gesto inédito: uma ausência do chefe de governo na principal cúpula anual do G20, que neste ano ocorre em dez dias na Indonésia. Está confirmada a presença do chanceler Carlos França. Mas, até a quinta-feira, o Itamaraty não sabia dizer se Bolsonaro iria ou não ao evento.

Fontes no alto comando da diplomacia nacional informaram ao UOL que Bolsonaro não iria. Mas algumas das principais vozes entre seus assistentes ainda estariam tentando convencê-lo da importância da participação institucional da presidência.

Continuar lendo: https://noticias.uol.com.br/colunas/jamil-chade/2022/11/10/ausente-de-cupulas-bolsonaro-tem-fim-melancolico-de-seu-governo-no-mundo.htm?utm_source=facebook&utm_medium=social-media&utm_campaign=noticias&utm_content=geral&fbclid=IwAR2o57SGxotD8EAu28A4kZs_X4Pj739ZZZqXD4zmACbTygF-VD_vVqJ5Vd4

Gilmar Mendes determina desbloqueio de bens de Lula e Marisa Letícia

Os bens foram retidos pela Justiça à época da criminosa Operação Lava Jato, que perseguiu o ex-presidente e prendeu-o de forma ilegal

Os bens foram retidos pela Justiça à época da criminosa Operação Lava Jato, que perseguiu o ex-presidente e prendeu-o de forma ilegal

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu, nesta quarta-feira, 9, segundo a Folha de S.Paulo, pela liberação de parte dos bens do presidente eleito Lula da Silva (PT), retidos pela Justiça à época da criminosa Operação Lava Jato, que perseguiu o ex-presidente e prendeu-o de forma ilegal.

Na decisão, Gilmar diz que a ação teve base em “provas ilícitas” colhidas na Lava Jato contra Lula. Esse material já foi desconsiderado pelo STF ao reconhecer a parcialidade do ex-juiz Sergio Moro no julgamento contra o presidente eleito.

O ministro considerou que “uma vez declarada a nulidade do plexo probatório — como de fato o foi —, a manutenção da constrição de valores constantes em VGBL da falecida esposa do reclamante assume tonalidades de caprichosa e arbitrária perseguição”.

Os advogados de Lula informaram Mendes que o Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3) não determinou o desbloqueio mesmo após a suspensão da ação, alegando necessidade de aguardar o julgamento final da ação no Supremo. E o ministro do STF concordou com a defesa petista de que não há “nenhum lastro para embasar o arrolamento de bens ou constrição de valores” de Lula.

Relatório de militares não aponta fraudes na eleição de Lula

via: VEJA

O Radar recebeu há pouco, de uma fonte militar, o calhamaço de 63 páginas que, juntas, formam o relatório elaborado pelas Forças Armadas sobre o processo eletrônico de votação.

Apesar de ser a esperança dos golpistas para justificar uma virada de mesa, o documento não atesta fraudes na eleição.

Em diferentes trechos, o estudo fala de dificuldades que os militares tiveram para realizar o trabalho de fiscalização das eleições — uma crítica ao TSE –, sugere melhorias, mas não valida nenhuma suspeita do grupo político de Jair Bolsonaro sobre irregularidades no pleito que terminou há dez dias.

“Os integrantes da Equipe das Forças Armadas de Fiscalização e Auditoria do Sistema Eletrônico de Votação reforçam seu compromisso com a tecnicidade e a isenção profissional, reiterando o espírito colaborativo para com a Justiça Eleitoral, sob pauta da transparência e da idoneidade que envolvem um processo tão importante para a Sociedade Brasileira e para a Democracia”, diz o documento obtido pelo Radar.

Relatorio_EFASEV

‘Vamos tratar da fome, da geração de emprego e colocar as pessoas em primeiro lugar’, diz Tebet sobre transição

“Contem comigo para trabalhar pela reconstrução do Brasil”, escreveu a senador Simone Tebet, que fará parte do grupo de transição para novo governo Lula (PT)

Via: Brasil 247

senadora Simone Tebet (MDB), candidata a presidente no 1º turno que apoiou Lula (PT) no segundo, afirmou nas redes sociais, nesta terça-feira, 8, após ser anunciada pelo vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), no grupo de transição para o novo governo, afirmou as prioridades do trabalho.

“Fico feliz em poder colaborar com a equipe de transição de governo do presidente Lula e vice-presidente Geraldo Alckmin eleitos na área de Desenvolvimento Social. Nessa divisão, não poderia haver outra opção”, escreveu.

“Vamos tratar da fome, da geração de emprego e renda e de recursos para fazer políticas públicas. Vamos colocar as pessoas em primeiro lugar. Contem comigo para trabalhar pela reconstrução do Brasil”, concluiu no Twitter.

Mais cedo, Alckmin anunciou que a senadora integrará a equipe de transição do novo governo Lula (PT), atuando na parte do desenvolvimento social.

Gabriel Monteiro é preso no Rio de Janeiro por acusação de estupro

Bolsonarista é Youtuber, ex-PM e vereador cassado; Prisão é referente a crime de estupro cometido em 15 de julho

Via: Revista FORUM

O ex-vereador bolsonarista do Rio de Janeiro, Gabriel Monteiro, cassado em agosto por quebra de decoro parlamentar, foi preso nesta segunda-feira (7) após ter sua prisão preventiva decretada. A decisão é válida para um processo de estupro ao qual responde. O Youtuber e ex-PM agora se encontra na 77ª DP, em Icaraí, bairro de Niterói (RJ).

A prisão preventiva decretada pelo juiz Rudi Baldi Loewenkron, da 34ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, se refere a uma acusação de estupro, que Monteiro teria cometido em 15 de julho. A vítima contou que foi estuprada após conhecer Monteiro na boate Vitrinni, localizada na Barra da Tijuca, na zona oeste da cidade. Ela teria sido levada até o bairro do Joá, na zona sul, para a casa de um amigo do ex-vereador onde foi coagida a manter relações sexuais com o acusado.

Ainda de acordo com a vítima, o ato teria sido marcado pela violência. Cenas como o ex-vereador passando uma arma no corpo da vítima e batendo-lhe no rosto estão no seu relato. Na decisão, o juiz ainda pediu a apreensão dos celulares e armas de fogo de Monteiro. O processo corre em segredo de Justiça e não há maiores informações disponíveis. https://d-5555147872969056498.ampproject.net/2210211855000/frame.html

Gabriel Monteiro ficou famoso como um Youtuber que mostrava o cotidiano da PM no Rio de Janeiro. A fama lhe rendeu cerca de 60 mil votos nas eleições municipais de 2020 e ele foi o terceiro vereador mais votado na ocasião. Mas não demorou muito até que aparecessem as graves acusações a que responde.

Ele é indiciado por manter relações sexuais com uma menina de 15 anos. Além deste caso, há acusações de que Gabriel teria obrigado assessores a assistirem-no fazendo sexo. Uma ex-assessora do vereador também confirmou as acusações e o definiu como um “doente social” em depoimento ao Conselho de Ética da Câmara Municipal do Rio. Gabriel Monteiro teve o seu mandato cassado em 18 de agosto por quebra de decoro parlamentar.

STF rejeita habeas corpus protocolado em nome de Roberto Jefferson

Ex-deputado está preso em Bangu 8, no Rio de Janeiro

Roberto Jefferson e carro da Polícia Federal (Foto: Reprodução)

Agência Brasil/EBC – O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin negou habeas corpus protocolado em nome do ex-deputado federal Roberto Jefferson, preso por atirar contra policiais federais que cumpriam um mandado de prisão contra ele.

Na decisão, assinada em 3 de novembro, Fachin não analisou o pedido de liberdade e entendeu que o recurso era incabível por razões processuais, entre eles, não ter sido solicitado pela defesa de Jefferson. O pedido foi protocolado por um advogado de Tupã (SP).

No dia 27 de outubro, Jefferson foi preso em flagrante pela Polícia Federal (PF) após oferecer resistência ao cumprimento de mandado de prisão decretado pelo ministro Alexandre de Moraes. O mandado foi expedido depois que o ex-parlamentar publicou um vídeo na internet no qual ofendeu a ministra Cármen Lúcia com palavras de baixo calão.

Antes de ser preso em sua casa, no município de Comendador Levy Gasparian (RJ), Jefferson deu tiros de fuzil e lançou granadas contra os policiais que foram ao local. Em função do episódio, ele foi indiciado pela PF por quatro tentativas de homicídio.