Golpistas transformaram a capital federal em uma zona de guerra com tentativa de invasão à sede da PF e depredação de carros; forças policiais reagem

Em nota divulgada na noite desta segunda-feira (12), a Polícia Federal detalhou a motivação do ato terrorista promovido por apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) em Brasília.
Os bolsonaristas tentaram invadir o prédio da PF na capital federal e queimaram inúmeros carros e ônibus que estavam nas imediações. Como reação, forças de segurança tentaram dispersar o ato golpista com balas de borracha, spray de pimenta e bombas de efeito moral. O cenário nas imediações é de guerra.
No comunicado, a PF esclareceu que “cumpriu na noite desta segunda-feira (12), em Brasília/DF, mandado de prisão temporária (10 dias) expedida pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal”.
“O preso foi encaminhado para a sede da Polícia Federal, local onde também está sendo realizada busca pessoal no detido. Forças de segurança estão trabalhando para conter os distúrbios nas imediações”, diz a nota.
A pessoa que foi presa e que teria sido a motivação para a arruaça dos bolsonaristas é o pastor indígena Acácio Serere Xavante, também apoiador de Bolsonaro. Moraes determinou sua prisão, atendendo a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), pela suposta prática de condutas ilícitas em atos golpistas, “mediante a ameaça de agressão e perseguição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT)“.