Polícia Federal não permitirá manifestações bolsonaristas na posse de Lula

Atos contrários ao presidente eleito só estão autorizados em regiões da capital que não coincidam com a festa da posse

A festa de posse do presidente eleito, Luis Inácio Lula da Silva (PT), não será perturbada por manifestações bolsonaristas. A decisão é da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal e a Polícia Federal (PF). Manifestações contrárias, no dia 1º de janeiro, só serão autorizadas em regiões da capital que não coincidam com a festa da posse. A informação é do colunista d’O Globo Lauro Jardim.

Diante da sequência de atos antidemocráticos, golpistas e ilegais, a decisão preza pela segurança dos presentes e pela própria garantia de realização da posse e da festa de comemoração sem perturbações que pudessem culminar em violência.

Dois lados

De acordo com a coluna, grupos de seguidores do ainda presidente Jair Bolsonaro (PL) chegaram a imaginar que o gramado em frente à Praça dos Três Poderes pudesse ser dividido em dois lados, como foi em outras ocasiões, mas não existirá a menor possibilidade de ocorrer dessa forma.

Para garantir a segurança dos participantes da cerimônia de posse, todas as pessoas que se dirigirem ao gramado serão revistadas, em esquema semelhante ao que a administração do DF já tem aplicado a grandes aglomerações no local.

Mas o planejamento completo de segurança da cerimônia de posse ainda não foi fechado, pois faltam definições sobre a festa, que está sob a coordenação da socióloga Rosângela Lula da Silva, a Janja.

Acampamento golpista

Resta saber se as forças de segurança pretendem dispersar o acampamento golpista instalado em frente ao Quartel General da capital federal antes da posse. Ou mesmo antes da diplomação dos candidatos eleitos em 2022, prevista para o dia 19 de dezembro.

Neste domingo (27) circulou um vídeo em que um empresário todos têm armas legais a Brasília  para resistir até o dia 19. “Se nós perdermos essa batalha, o que vocês acham que vai acontecer no dia 19? Vamos entregar as armas e aí vão dizer: ‘perdeu, mané’. E como vamos defender nossa propriedade e a nossa família?”, questionou Milton Baldin.

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