Bolsonaro faz Camisa Amarela da Seleção encalhar. De 50 camisas vendidas, 40 são Azuis

Mulheres em alta e Bolsonaro em baixa: camisa azul toma lugar da amarelinha

Principal ponto de comércio popular do Rio de Janeiro, o camelódromo da Uruguaiana vive dias de ebulição de vendas por causa da Copa do Mundo. Um símbolo, entretanto, está em baixa: a amarelinha, que na opinião dos vendedores é menos procurada pela associação com o presidente Jair Bolsonaro (PL) nas eleições. Por outro lado, a azul faz sucesso, e as mulheres se destacam na busca por uma camisa da seleção.

Se a camisa oficial chega a custar R$ 699,90, no mercado popular, em diferentes preços e tipos, as peças são comercializadas de R$ 20 a R$ 150, com as usuais tentativas de “pechincha” pelos consumidores. Das mais simples às “réplicas” tailandesas, mais próximas das originais, as camisas falsificadas seguem um sucesso de vendas no mercado popular do Rio.

Derrotado nas urnas em 30 de outubro por Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o atual presidente é considerado culpado pelos vendedores pela queda nas vendas das camisas amarelas. “A cada 50 camisas que vendemos, só 10 são amarelas. Não tem como não ligar isso ao Bolsonaro”, afirmou Patrícia, de 42 anos.

“A camisa do Brasil é nossa muito antes do presidente. Inclusive, deveria ser proibido ele usar a camisa em eleições. Nascemos brasileiros antes, mas agora, está muito ligado a ele, e precisamos explicar às pessoas que é um símbolo da nossa cultura, do nosso futebol. Mesmo assim, a azul vende mais, muita gente evitou o amarelo em 2022. Ficou mais claro depois das eleições, porque aí sim a camisa amarela passou a vender um pouco mais”, afirmou.

Em outra quadra do mercado popular, o vendedor Renan foi outro a criticar Bolsonaro. Para ele, as vendas estão melhores que em 2018, quando o Brasil foi para a Rússia “com menos empolgação da torcida”, segundo ele. O bom momento do time de Tite impulsionou o comércio, mas a camisa azul é a preferida dos torcedores.

“Está vendendo bem, apesar das eleições. A amarela demorou a engrenar as vendas, enquanto a azul falta até estoque. Vendemos mais em 2022 que em 2018, o time é melhor e acho que empolga mais o torcedor. A camisa também é diferente, bonita, mas a amarela vende menos, ficou ligada ao [Jair] Bolsonaro. Quem diz o contrário ou é eleitor dele, ou é exceção, porque as pessoas chegavam aqui e diziam que não queriam a amarela por causa dele, infelizmente”, opinou.

Matéria Completa: https://www.uol.com.br/esporte/futebol/copa-do-mundo/2022/11/26/mulheres-em-alta-e-bolsonaro-em-baixa-camisa-azul-toma-lugar-da-amarelinha.htm?utm_source=facebook&utm_medium=social-media&utm_campaign=noticias&utm_content=geral

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