Apesar de Recorde de Candidaturas, Número de Militares Eleitos Cai no País

Via: G1

Houve 623 eleitos neste ano, ante 693 em 2016. No caso dos vereadores, queda chega a 11%.

Embora a eleição de 2020 tenha registrado um número recorde de candidaturas de militares, o resultado das urnas mostra que eles não tiveram tanto sucesso quanto em 2016. Dados compilados pelo G1 na base do Tribunal Superior Eleitoral mostram que o número de eleitos, entre vereadores e prefeitos, caiu de 693 para 623 no país, uma redução de 10,1%. 

Se forem levados em conta apenas os vereadores, a queda é de 11% no total de oriundos das carreiras militares – passou de 660 para 587. 

Com relação aos prefeitos, houve um ligeiro aumento. Há quatro anos, 33 deles conseguiram chegar ao Executivo municipal. Neste ano, são 36. Mas o contingente é baixo se comparado ao total de candidatos que tentaram conquistar uma prefeitura: 387.

No total, 587 candidatos a vereador que se apresentam como oriundos das forças de segurança foram eleitos neste ano. Eram 5.968 na disputa. Em 2016, foram eleitos 660. 

O estado com o maior número de candidatos que conseguiram se eleger foi São Paulo (89). Na sequência, aparecem Minas Gerais (75), Paraná (39) e Rio Grande do Sul. No Rio de Janeiro, base eleitoral do presidente Jair Bolsonaro, 38 candidatos foram eleitos. 

São Paulo também lidera a lista com mais prefeitos eleitos e que são oriundos das forças de segurança: 8. Em seguida estão os estados de Goiás e Minas Gerais, com quatro prefeitos eleitos cada um. 

Vereadores militares eleitos — Foto: Elcio Horiuchi/G1

Vereadores militares eleitos — Foto: Elcio Horiuchi/G1 

Prefeitos militares eleitos em 2020 — Foto: Elcio Horiuchi/G1

Prefeitos militares eleitos em 2020 — Foto: Elcio Horiuchi/G1

PT conquista cem mil votos a mais em 2020 do que em 2016

Via: UOL

Número é festejado por algumas lideranças, mas outras lembram que há quatro anos partido enfrentava seu pior momento

O fato de o PT ter conquistado cem mil votos a mais nestas eleições, no primeiro turno, em todo o país, do que em 2016 —foram 6,9 milhões contra 6,8 milhões há quatro anos— teve leituras diversas no partido de Lula.

TABUADA 2 

Lideranças comemoravam, mas algumas achavam o resultado pífio se for considerado que em 2016 o partido vivia seu período de maior questionamento, com o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.

TABUADA 3 

PSOL teve 138 mil votos a mais do que em 2016 —foram 2,23 milhões, contra 2 milhões há quatro anos.

Bolsonaro deve deixar em 2020 o Brasil despencar para 12º Economia Mundial

Via: VALOR

Com desvalorização do ranking, país deve ser ultrapassado por Coreia do Sul, Canadá e Rússia e cair para o 12º lugar

Com a desvalorização do real e a redução do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, o tamanho da economia do país em dólares vai sofrer forte queda neste ano e sair do seleto grupo das dez maiores do planeta, de acordo com dados do Fundo Monetário Internacional (FMI) compilados pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

Bolsonaro aumenta preço do gás em 33%, esse é 8º Aumento no Ano de 2020

Via: O TEMPO

A Petrobras anunciou nesta quarta (4) aumento de 33% no preço do gás natural vendido pela empresa às distribuidoras de gás canalizado. O reajuste reflete a recuperação dos preços do petróleo e a desvalorização cambial no trimestre anterior.

O repasse ao consumidor depende da legislação de cada estado. Em alguns casos, os contratos preveem reajuste automático. Em outros, o acerto é feito em revisões tarifárias aprovadas pela agência reguladora estadual.PUBLICIDADE

O preço do gás natural é reajustado a cada trimestre, com base na variação dos preços do petróleo e do câmbio no trimestre anterior. Segundo a Petrobras, a alta do preço em dólar foi de 26%. Considerando a desvalorização cambial, passa a 33%.

O aumento ocorre após dois cortes consecutivos, acompanhando a queda das cotações internacionais durante o período mais crítico da pandemia. Apesar da alta no trimestre, diz a estatal, o preço do gás natural acumula queda de 13%, em reais, desde dezembro de 2019.

O produto é usado por consumidores que recebem gás canalizado e é importante insumo industrial, com grande peso nos custos de setores como químico, vidros e energia, por exemplo. Foi eleito como uma das prioridades do ministro da Economia, Paulo Guedes, que prometeu um “choque de energia barata” com o fim do monopólio no setor.

Grandes consumidores esperam que, em São Paulo, os preços finais subam entre 15% e 25%. No estado, o repasse depende de aprovação da Arsesp (Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo). Em agosto, quando a Petrobras cortou os preços em 22%, não houve repasse no estado. Já em maio, as tarifas caíram entre 0,9% e 28%.

No Rio, onde o repasse é automático, a Agenersa (Agência Reguladora de Energia e Saneamento) suspendeu o aumento, alegando que o momento “não é propício” para alta de preços do combustível. “Muito pelo contrário, o período é de contribuição pelo bem comum, de amparar a população”, afirmou a agência.

Nos dois cortes anteriores, as duas distribuidoras que atendem o estado repassaram a queda aos consumidores. Procurada, a Naturgy, que opera as duas empresas, ainda não se pronunciou sobre a suspensão do reajuste.

O governo e grandes consumidores apostam na aprovação do novo marco regulatório do setor para atrair novos investidores e promover competição no fornecimento de gás, hoje quase totalmente dominado pela Petrobras. A expectativa é que a concorrência ajude a reduzir os preços do combustível.

Para fomentar a competição, a própria estatal vem se desfazendo de ativos de transporte e distribuição de gás natural. A empresa já vendeu duas das três grandes redes de gasodutos do país e negocia sua fatia na Gaspetro, empresa que tem participação em distribuidoras estaduais de gás canalizado.

Além disso, assinou no mês passado acordo com sócios de campos no pré-sal para criar uma empresa que vai controlar os dutos que trazem o gás do pré-sal ao continente. São três grandes dutos, dois deles já em operação e um terceiro em construção.

Uma das ideias em estudo pelo grupo, que inclui as petroleiras Shell, Repsol e Galp, é fazer uma oferta pública de ações dessa companhia para recuperar parte dos investimentos já realizados, assim como incentivar novos investimentos em rotas de escoamento da produção.