VIA: YAHOO
A prisão do policial militar aposentado Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, caiu como uma bomba no Alvorada logo no início da manhã. Segundo o HuffPost Brasil apurou, o presidente Jair Bolsonaro recebeu com muita irritação a notícia, e, mais do que os rotineiros palavrões, gritou com auxiliares ao cobrar atitudes para “evitar” que a sua família seja afetada.
A operação foi realizada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro em parceria com a Polícia Civil de São Paulo antes das 7h da manhã. Queiroz, peça-chave da investigação sobre um suposto esquema de “rachadinha” no gabinete de Flávio quando ele era deputado estadual no Rio de Janeiro, estava em Atibaia, em um sítio do advogado de Jair e Flávio, Frederick Wassef.
O HuffPost conversou esta manhã com vários interlocutores palacianos que estiveram com o mandatário desde cedo, antes até de ele deixar o Palácio da Alvorada sem falar com apoiadores, o que não é um costume dele.
Conforme dois assessores afirmaram ao HuffPost, o presidente estava particularmente preocupado com o que o ex-assessor poderia falar e disse que era preciso “dar um jeito” de Queiroz “ficar calado”.
Os Bolsonaro nunca tiveram dúvida da fidelidade do ex-funcionário, que já havia garantido que poderia assumir qualquer acusação que lhe fosse imputada por eventuais investigações do Ministério Público.
Porém, segundo a coluna do jornalista Lauro Jardim, Fabrício Queiroz não queria sua família envolvida em qualquer acusação.
O problema é que Márcia, esposa de Queiroz, e que, como ele, trabalhou no gabinete de Flávio na Alerj, também teve a prisão decretada. Sem ser localizada, ela é considerada agora foragida. A filha Nathália também foi funcionária na Assembléia, mas não há nada a respeito dela na operação desta quinta.
Desta forma, há dúvidas se Queiroz manterá a palavra e permanecerá calado. Os gritos do presidente, em meio a palavras de baixo calão…