Um livro lançado em março deste ano ganhou repercussão nas redes sociais durante esta quarta-feira (14), após uma publicação feita no Facebook contando sobre uma “pegadinha” existente na obra que fala sobre motivos para se confiar no presidente Jair Bolsonaro (PSL).
O livro “Por que Bolsonaro merece respeito, confiança e dignidade?” era disponibilizado no site da Amazon por R$ 39,64. Em menos de duas horas, as seis avaliações na plataforma se multiplicaram e comentários a respeito dele se espalharam pela internet. Ficou curioso? Vem entender!
Toda a questão gira em torno do número de páginas escritas no exemplar.
Assim que compraram o produto, clientes relataram ter encontrado apenas duas páginas escritas e o restante, 188 ao todo, em branco.
Após uma série de críticas negativas, o livro foi retirado do site. Contudo, em entrevista ao BHAZ, o autor dele, o gaúcho Willyam Thums diz ter levado um susto ao ver a repercussão a respeito da obra. Ele garante que o livro não estava disponível para a venda desde março.
“Pra mim foi muito interessante, porque realmente esse livro ta indisponível há muito tempo e só agora eu estou recebendo comentários de revisão na Amazon, o que indica que não foram leitores que leram esse livro já que eu não tenho informação de que alguém tenha comprado esse livro”, contou.
A descrição que segue o livro na plataforma diz que a obra responde à pergunta que não quer calar no Brasil. “Em meio ao turbulento momento em que vive nosso país, somente este livro pode te dar a resposta mais sincera sobre o Presidente Jair Bolsonaro. ATENÇÃO: [Livro Sátira] Este livro possui apenas 2 páginas escritas e 188 páginas em branco”.
Willyam ainda afirma que foi o livro tinha como objetivo ser uma sátira, um material que permitisse que as próprias pessoas criassem respostas sobre a pergunta, já que as páginas viriam em branco.
Procurada, a Amazon respondeu que não vai comentar o caso, mas ressaltou que a política do site permite ao usuário devolver o produto e solicitar o reembolso em até 30 dias após a compra, desde que este não tenha sido danificado.
Via: BHAZ