Brasil oscila entre a estagnação e a depressão, avaliam economistas

Consultoria aponta que, sem retomada em 2019, renda estacionada levaria a quadro depressivo

Via: Estadão

SÃO PAULO

Os economistas passaram os últimos dias avaliando os riscos de o país voltar à recessãoou estar vivendo um período de estagnação.

Na sexta-feira (17), a consultoria AC Pastore, do ex-presidente do Banco Central Affonso Celso Pastore, acrescentou um novo item à discussão: o Brasil não apenas está vivendo a mais lenta retomada da história como caminha para a depressão.

Não há uma definição fechada para depressão. Em seu “Dicionário de Economia do Século 21”, Paulo Sandroni a define como “fase do ciclo econômico em que a produção entra em declínioacentuado, gerando queda nos lucros, perda do poder aquisitivo da população e desemprego” —elementos bem presentes no cotidiano nacional atualmente.

Em relatório intitulado “A Depressão Depois da Recessão”, a equipe da AC Pastore considera como principal critério para caracterizar o estado depressivo da economia brasileira a estagnação da renda per capita (valor que é obtido pela divisão do PIB, Produto Interno Bruto do país, que mede a geração de riqueza, pelo número de habitantes).

O relatório destaca que, nos casos de crises econômicas, é importante acompanhar não apenas a profundidade da recessão e a força de uma retomada mas também “saber quanto cada um dos cidadãos que habitam o país perdeu de renda per capita a partir do início da recessão, e nesse campo estamos vivendo um ciclo sem precedentes”, diz o texto.

Como o PIB avançou apenas 1,1% em 2017 e também em 2018 e a população do país cresce 0,8% ao ano, o ganho de renda para cada brasileiro foi de “magnitude insignificante” no período, aponta o relatório.

No fim de 2018, a renda per capita estava 8% abaixo do trimestre imediatamente anterior ao início da recessão.

Para o grupo de Pastore, se o PIB de 2019 crescer de fato em torno de 1% ou até menos, o que é provável, a renda per capita ao fim deste ano estará no mesmo nível de 2018.

“Com a renda per capita mantendo-se por três anos 8% abaixo do pico prévio, só nos resta definir a situação como característica de uma depressão”, diz o relatório.

O país está parado. Depois da recessão, ainda não tivemos recuperação. A população empobreceu e não recupera a sua renda”, afirma Pastore. “Se isso não é sinal de depressão, não sei o que é.”

Para fechar o diagnóstico, a AC Pastore fez um estudo comparativo com indicadores de crises internacionais que estão na base de dados do Banco Mundial. Também mapeou as crises brasileiras desde 1900 —um levantamento inusual.

No Brasil, as crises costumam ser avaliadas a partir dos anos 1980, porque há dados trimestrais do PIB. Elas são, por exemplo, a base de análise do Codace (Comitê de Datação de Ciclos Econômicos), presidido por Pastore.

No novo levantamento, que considerou queda do PIB per capita em um ano ou mais, foram identificadas 15 recessões seguidas de recuperação entre 1900 e 2018. Com dados trimestrais, o Codace datou nove desde 1980. Crises cambiais e de dívida externa são as mais comuns na história do Brasil.

A análise de que o país flerta com a depressão ainda não é consensual. Para Fernando Montero, economista-chefe da corretora Tullett Prebon, o atual quadro da atividade no país ainda está mais próximo do conceito de estagnação.

Uma série histórica compilada pelo especialista, com base em dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), mostra que a renda per capita terminará a década atual sem nenhum avanço em relação ao período entre 2001 e 2010, caso se concretizem as projeções atuais do Focus (relatório do Banco Central).

Esse seria o segundo pior resultado desde o início do século passado, perdendo apenas para a década de 1980, quando o rendimento médio do brasileiro recuou 0,4% em relação aos dez anos imediatamente anteriores.

Montero ressalta, porém, que há um agravante em relação à situação atual. Na última semana, houve novas revisões para baixo do crescimento esperado para 2019. Esses dados aparecerão no Focus que será divulgado nesta segunda-feira (20).

Se a fraqueza da economia persistir, é possível que consecutivas rodadas de redução das projeções acabem apontando um desempenho pior nesta década do que nos anos 1980.

Outra possibilidade que voltou ao radar dos analistas é que o país mergulhe —ou até já esteja— em uma recessão. Considera-se, então, a definição mais popular desse termo que seria a de dois trimestres consecutivos de queda do PIB (Produto Interno Bruto).

A maioria dos especialistas espera que a economia tenha contraído 0,2% entre janeiro e marçodeste ano com relação a outubro a dezembro de 2018, quando havia crescido apenas 0,1%.

No entanto, dada a fraqueza da atividade, é possível que o resultado do primeiro trimestre seja pior do que o estimado. Se isso ocorrer, segundo Luka Barbosa, economista do Itaú Unibanco, haverá automaticamente uma revisão para baixo do dado relativo ao fim do ano passado.

“Se o primeiro trimestre tem um resultado muito negativo, por uma questão de sazonalidade, a metodologia de cálculo do PIB leva à leitura de que essa fraqueza teve início no período imediatamente anterior”, explica ele.

Embora esse não seja o cenário principal do Itaú Unibanco e de outras instituições, é uma situação considerada factível.

Assim como Montero, Barbosa não considera que a economia brasileira esteja em depressão. “Tudo indica que o consumo ainda está crescendo, mas a situação preocupa. Os poucos dados já disponíveis para o segundo trimestre indicam fraqueza.”

Apesar de projeções de leve expansão do PIB no segundo trimestre, economistas também não descartam uma contração.

Silvia Matos, pesquisadora sênior da área de economia aplicada do Ibre/FGV (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas), também vê os números mais perto de uma estagnação.

“Esses ajustes ocorrem, para baixo e para cima”, diz a respeito da possibilidade de o PIB do último período de 2018 ser revisto. Um segundo trimestre ruim, no entanto, acenderia um sinal vermelho.

“Passar por uma perda de vigor no segundo trimestre pode significar que o choque de perda de confiança se tornou mais permanente”, afirma.

Já o terceiro e o quarto trimestres do ano estarão “presos” à reforma da Previdência, diz Sérgio Vale, economista-chefe da consultoria MB Associados. “Se aprovar uma reforma ruim, de baixa qualidade, com baixa economia, a gente entra em um cenário complicado, volta a possibilidade concreta de recessão.”

Alessandra Ribeiro, sócia da área de macroeconomia da Tendências Consultoria, também diz não ser possível mais ignorar os riscos de um novo ciclo recessivo, embora a casa trabalhe, por enquanto, com um crescimento de 1,6% para o PIB de 2019.

“Existem fatores externos pesando, como a desaceleração da economia global e a crise na Argentina. Mas há também a conjuntura doméstica, de frustração muito grande com o atual governo, o que limita decisões de investimentos e consumo”, afirma.

Caso o governo não seja capaz de promover o ajuste fiscal esperado —com a reforma da Previdência, por exemplo—, Alberto Ramos, diretor de pesquisa para América Latina do Goldman Sachs, diz que “o mercado pode forçar um ajuste mais atabalhoado e socialmente regressivo”, a exemplo do caso argentino, com crise cambial.

Para Montero, da Tullett Prebon, independentemente do conceito que melhor defina a atividade econômica brasileira e o resultado do PIB um pouco positivo ou negativo, a situação do país inspira preocupação. “A economia está em coma e, por isso, monitoramos se mexe um dedo.”

Mesmo que não sejam computados dois trimestres consecutivos de queda do PIB, entre o fim de 2018 e meados deste ano, é possível que, no futuro, o Codace qualifique o quadro atual como uma recessão.

Isso porque o órgão não se prende apenas ao critério de duas contrações seguidas para datar o início de um ciclo recessivo. Outros fatores, como oscilações no nível do emprego e da renda, também contam.

Na avaliação de Sérgio Vale, medidas de estímulo adotadas nos dois anos anteriores, como a liberação de saques do FGTS, têm efeito limitado. “Talvez pudesse ter sido um pouco pior sem, mas qual o efeito concreto? Um acréscimo de 0,1 ou 0,2 ponto percentual de crescimento?”

Para a economia brasileira sair do atoleiro, Affonso Celso Pastore diz que não basta o governo mirar apenas a reforma da Previdência; é preciso dar expectativas à sociedade.

Segundo ele, isso inclui, por exemplo, apressar o programa de infraestrutura e ao menos lançar o de privatizações —ainda que necessite de um planejamento cuidadoso.

“O governo precisa reconhecer o diagnóstico: a economia está deprimida, precisa de remédios e eles têm limites. Mas ponha os remédios para funcionar”, diz.

Em uma crítica mais estrutural, a diretora do programa de estudos latino-americanos da Universidade Johns Hopkins, Monica de Bolle, diz não ver chance de o Brasil crescer muito acima de 1% sem um bom projeto para a educação.

“Não se trata apenas de um problema de equilíbrio fiscal. Tem o megadéficit da educação. E vai continuar se não houver um plano na área, o que não parece ser o caso deste governo, que faz da educação campo de guerra ideológica.”

O vídeo em que a líder do governo é revistada por um ‘Rambo’! Veja…

Há até ‘tapinha’ na bunda da deputada

No vídeo abaixo, que circula no Facebook, a deputada Joice Hasselmann — do PSL de São de Paulo — figura como uma personagem que é revistada por um brutamontes.

O ‘grandalhão’ — fortemente ‘armado’ — coloca Hasselman na parede e a revista, como se fosse um policial que procura arma em bandido. No final, dá um tapinha na bunda da deputada. A parlamentar é líder do governo Bolsonaro no Congresso.

O estranho é que na cena dramática a deputada está toda de preto, o que lembra policiais de grupos de elite. E o brutamontes está caracterizado como uma espécie de Rambo. Que mensagem mesmo ela quis passar? Assista após o anúncio e tire suas próprias conclusões.

Efeito Bolsonaro: Cesta básica sobe em 18 capitais, aponta Dieese

O custo da cesta básica subiu durante o mês de abril em todas as 18 capitais analisadas pela Pesquisa Nacional da Cesta Básica, divulgada nesta terça-feira (7), pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

As altas mais expressivas ocorreram em Campo Grande (10,07%), São Luís (7,10%) e Aracaju (4,94%).

A cesta mais cara do país foi a de São Paulo, onde o conjunto de alimentos essenciais custava, em média, R$ 522,05, seguida pela cesta do Rio de Janeiro, R$ 515,58, e de Porto Alegre, R$ 499,38. As cestas mais baratas, em abril, eram as de Salvador, R$ 396,75, e Aracaju, R$ 404,68.

Nos primeiros quatro meses de 2019, todas as cidades analisadas pela pesquisa apresentaram alta acumulada. Os maiores aumentos foram observados em Vitória (23,47%) e Recife (22,45%). O menor aumento acumulado ocorreu em Florianópolis, com alta de 5,35%.

Com base na cesta mais cara do país, observada em São Paulo, o valor do salário mínimo em dezembro, necessário para suprir as despesas de um trabalhador e de sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, seria de R$ 4.385,75, o que equivale a 4,39 vezes o valor do salário mínimo atual, de R$ 998,00.

*Com informações da Agência Brasil

Efeito Bolsonaro: Mercedes fecha fábrica em Minas e deixa 900 Desempregados

A gigante dos carros de luxo e dos caminhões, Mercedes, anunciou que fechará sua fábrica em Juiz de Fora (MG). Cerca de 900 trabalhadores diretos serão demitidos e a economia da região deve sofrer uma forte baixa.

A empresa confirma a pretensão de transferir a maioria das atividades para o porto de Vitória (ES) e para São Bernardo do Campo (SP).

Atualmente, a fábrica de caminhões em Juiz de Fora é considerada uma das mais modernas da América Latina.

Em uma audiência pública na Câmara Municipal de Juiz de Fora, na segunda (15), o diretor de comunicação da Mercedes-Benz Brasil, Luiz Carlos Moraes, sustentou que a empresa continua a apostar no mercado brasileiro, mas está se mudando para aumentar sua eficiência.

“Nós precisamos de crescimento e só crescimento faz aumentar o número de empregos”, afirma. “A logística Rio de Janeiro – Minas Gerais não funciona. Vamos atacar os problemas. Não podem transferir para nós um problema que é de infraestrutura”, cobrou o diretor de comunicação da Mercedes, se referindo aos poderes públicos. Luiz Carlos ainda comenta que as vendas de caminhões no Brasil caíram de 172 mil unidades em 2011 para 75 mil em 2017.

O prefeito Antônio Almas (PSDB), presente na audiência, afirma que procurou parlamentares do Senado e da Câmara Federal para auxiliar na solução do problema.

“Na verdade, a Prefeitura e a Câmara Municipal são os menores atores. Os grandes atores são a Assembleia Legislativa, Governo do Estado, Congresso Nacional e a Presidência da República. São eles que têm relação mais direta com a diretoria da empresa”, argumenta.

Durante a audiência pública, o presidente da Federação Estadual dos Metalúrgicos, Marco Antônio de Jesus, argumentou que o governo de Minas forneceu um grande incentivo (financiamento, terreno e fiscal) em 1999, na implantação da Mercedes, e cobra que a empresa responda a esse investimento com responsabilidade social.

Uma matéria do jornal Folha de S. Paulo, de fevereiro de 1999, aponta que a empresa recebeu R$ 770 milhões do governo de Itamar Franco, através do Fundo de Desenvolvimento de Indústrias Estratégicas e do Fundo de Incentivo à Industrialização. O valor corresponderia hoje a R$ 3,6 bilhões, corrigidos pelo IGP-M.

As informações são do Brasil de Fato.

RECORDE: Gasolina chega a R$5,19 em Belo Horizonte/MG

Via: BHAZ

O motorista está pagando mais caro pelo combustível na capital mineira. É que o preço da gasolina aumentou 2,44% em menos de um mês.

Uma pesquisa realizada no dia 19 de abril pelo Mercado Mineiro o preço médio era de R$ 4,632. Já em outro levantamento, divulgado no último dia 3, o valor médio subiu para R$ 4,745. O maior preço é de R$ 5,199, enquanto o menor é de R$ 4,548. A variação é de 14,31%.

As regiões Sul e Oeste são as com a gasolina mais cara, com uma média de preço de R$ 4,78. Por outro lado, na região Leste, os motoristas pagam, em média, R$ 4,65.

O levantamento foi realizado pelo Mercado Mineiro entre os dias 30 de abril e 3 de maio, em 130 postos. Ainda foram levantados os preços de Betim e Contagem, na região metropolitana.

Região pesquisada Preço médio da gasolina comum
Barreiro R$ 4,754
Centro-Sul R$ 4,788
Leste R$ 4,659
Nordeste R$ 4,709
Noroeste R$ 4,687
Norte R$ 4,765
Oeste R$ 4,780
Pampulha R$ 4,795
Venda Nova R$ 4,773
Betim R$ 4,748
Contagem R$ 4,699

Para ver a pesquisa completa, preços e variações e todos os postos, basta acessar o site do Mercado Mineiro.

Nas redes sociais, internautas reclamam dos altos valores do combustível na capital.

Petrobras anuncia aumento de 2,56% no preço do diesel a partir deste sábado

Via: O Globo

Valor cobrado nas refinarias passa dos atuais R$ 2,2470 para R$ 2,3047

RIO – A Petrobras informou em seu site na noite desta sexta-feira aumento de 2,56% no preço do diesel nas refinarias. Com isso, o valor cobrado às refinarias, sem impostos, passará dos atuais R$ 2,2470 para R$ 2,3047. É um aumento médio de R$ 0,0577. Os novos preços começam a valer a partir do primeiro minuto deste sábado.

Também na tarde desta sexta-feira, a Petrobras anunciou reajuste médio de 3,4% no preço do gás de botijão residencial (de até 13 quilos) a partir de domingo. O preço médio vai passar dos atuais R$ 25,33 para R$ 26,20, sem impostos.

O último aumento do diesel ocorreu no dia 18 de abril, quando a alta média foi de R$ 0,10 – uma alta de 4,84% na média. Na ocasião, o preço passou de R$ 2,1432 para R$ 2,2470. Assim, a alta ocorre 15 dias depois, dentro da atual política de preços da estatal, que prevê reajustes a períodos não inferiores a 15 dias.

O último aumento aconteceu depois de o presidente Jair Bolsonaro pedir para a Petrobras suspender o reajuste do diesel com medo de uma nova greve dos caminhoneiros. Com isso, a estatal que havia dias antes anunciado reajuste médio de 5,7% suspendeu a alta e na semana seguinte anunciou o novo aumento, desta vez pouco menor.

Bolsonaro Comunica Reajuste do Botijão de Gás de 3,3% a 3,6%

Via: UOL

A Petrobras comunicou às distribuidoras de gás liquefeito de petróleo (GLP) que o preço do produto vendido em embalagem de até 13 quilos, popularmente conhecido como botijão de gás, vai ser reajustado a partir da meia noite do próximo domingo, dia 5. Segundo o Sindigás, que representa as distribuidoras, o reajuste vai oscilar de 3,3% a 3,6%, dependendo do polo de suprimento.

“Pelos cálculos do Sindigás, o valor do GLP empresarial está 19,5% acima do GLP para embalagens de até 13 kg”, acrescentou o sindicato em nota oficial.

Ministra Damares Alves pede a Bolsonaro para deixar o Governo

Cansada, com problemas de saúde e ameaçada de morte, a estrela mais vistosa entre os evangélicos da gestão já avisou ao presidente que quer sair

 

Via: VEJA

A ministra Damares Alves é a estrela mais vistosa da constelação de evangélicos do universo político. Há alguns dias, ela se reuniu com o presidente Jair Bolsonaro para discutir seu futuro. Depois de fazer um balanço das atividades do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares comunicou que vai deixar o cargo. Alega que está cansada e precisa cuidar da saúde, que anda debilitada.

Desde que assumiu o comando da Pasta, há quatro meses, a ministra enfrenta uma rotina estressante — mas com um ingrediente incomum: Damares recebe ameaças de morte. Com isso, ela abandonou sua residência, em Brasília, e passou a morar num hotel, cujo endereço é mantido em segredo. Por recomendação do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI), Damares também não costuma antecipar a agenda, circula pela cidade escoltada e um segurança fica postado na entrada de sua sala durante todo o expediente.

As informações estão em reportagem da edição de VEJA desta semana. Na manhã desta sexta-feira, 3, após a publicação da matéria, a ministra divulgou a seguinte nota: “Informo que não pretendo sair do governo”.

Conforme registra a reportagem, Damares informou a Bolsonaro que deixará o ministério apenas quando tiver concluído a revisão dos principais programas da Pasta. A ministra explicou ao presidente que não tem mais condições físicas e emocionais para suportar por muito mais tempo as demandas que o cargo impõe. Bolsonaro, ao ouvir as queixas, desdenhou: “Você vai sair, mas daqui a quatro anos”. A ministra avisou que permanecerá no cargo, no máximo, até dezembro deste ano.