Endividamento das famílias no Governo Bolsonaro cresce e é o maior desde 2015

Segundo a CNC, 62,4% dos núcleos familiares tinham dívidas no mês passado; cartão de crédito é apontado como o principal motivo do endividamento

Via: VEJA

A parcela de famílias endividadas no Brasil aumentou em março. Segundo dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), 62,4% dos núcleos familiares tinham dívidas, em atraso ou não, no mês passado, ante os 61,5% em fevereiro. Esse é o terceiro mês de alta seguida do indicador e o maior patamar desde setembro de 2015, quando chegou a 63,5%.

Levando em consideração apenas as famílias inadimplentes, isto é, que deixaram de pagar contas, o índice ficou em 23,4% em março deste ano, acima dos 23,1% do mês anterior.

O percentual de famílias que declararam não ter condições de pagar suas contas ou dívidas em atraso aumentou de 9,2% em fevereiro para 9,4% em março deste ano.

O cartão de crédito foi apontado como o principal motivo das dívidas por 78% das famílias endividadas, seguido por carnês (14,4%), e, em terceiro, por financiamento de carro (10%).

Segundo a economista da CNC Marianne Hanson, além da recuperação gradual das concessões de crédito e do consumo das famílias, há um fator sazonal que influi nos resultados: a incidência dos gastos extras de início de ano, ocasionando uma demanda maior por empréstimos. “Entretanto, apesar da alta do percentual de endividados, o comprometimento médio de renda com o pagamento de dívidas ficou estável, refletindo condições ainda favoráveis de juros e prazos”, afirmou.

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