‘Não quero o impeachment, quero ver a Dilma sangrar’, diz tucano Aloysio Nunes do PSDB

Via: O GLOBO

Defensor da manifestação do próximo dia 15 de março, o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), ex-candidato a vice na chapa de Aécio Neves, disse nesta segunda-feira ser contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). O tucano afirmou que prefere ver a petista “sangrar” nos próximos quatro anos, quando encerrará o seu segundo mandato.

“Não quero que ela saia, quero sangrar a Dilma, não quero que o Brasil seja presidido pelo Michel Temer (PMDB)”, disse Nunes Ferreira ao participar de seminário no Instituto Fernando Henrique Cardoso (IFHC), na capital paulista. Movimentos de diversos setores organizam um protesto contra o governo para o domingo que vem.

O tucano afirmou que, embora seja contra o impeachment de Dilma, enxerga a manifestação de forma positiva por representar um protesto contra o governo federal por uma série de fatores, como os escândalos de corrupção na Petrobras e as medidas de ajuste fiscal anunciadas recentemente que foram negadas pela presidente durante a campanha eleitoral.

“Vejo essa palavra (impeachment) como expressão de rechaço à ordem atual, sem entrar no mérito”, declarou. O senador também previu um quadro de crise política sem perspectivas de saída dada a falta de capacidade da presidente em liderar esse processo. Segundo ele, Dilma está desvinculada da realidade nacional.

“Vivemos um quadro de polarização com ausência de diálogos entre os polos. Lembrando o pronunciamento da Dilma ontem, parece que ela é presidente de plutão”, ironizou o tucano. Dilma, ressaltou Aloysio, governa sem atributos para estimular a economia e pacificar a base aliada no Congresso.

Para justificar a análise, observou que os dois principais partidos da base, PT e PMDB, já lançaram, respectivamente, o ex-presidente Lula e o prefeito do Rio, Eduardo Paes, como pré-candidatos à Presidência em 2018. “Daí a ideia de que o governo mal começou, mas já acabou”, disse.

O senador, porém, reconheceu que o PSDB falhou no debate político durante as últimas eleições ao Planalto. “O PSDB deixou o PT carimbar sobre nossa pele a tese de que somos um partido da elite. Deixamos que isso se estabelecesse, que fosse o fato consumado. Isso começou a mudar nesta última eleição”, declarou.

Ibope: Suplicy Supera Datena, Abre Vantagem E Lidera Para O Senado Em SP

 

Na pesquisa eleitoral feita pelo Ibope em São Paulo, a pedido da Band, o vereador Eduardo Suplicy lidera a corrida para o Senado, com 30%. Em seguida vem o apresentador José Luiz Datena, com 24%; e Marta Suplicy, com 18%. Neste ano, serão eleitos dois senadores por estado.

Na disputa presidencial, Lula lidera, à frente de Jair Bolsonaro e Geraldo Alckmin, ex-governador do Estado.

 

Funcionários Públicos de São Caetano do Sul, são afastados por desviar combustível do Samu

VIA: R7

Servidores públicos e funcionários da Prefeitura de São Caetano do Sul, região metropolitana de São Paulo, foram flagrados desviando gasolina

Funcionários do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) da Prefeitura de São Caetano do Sul foram flagrados utilizando combustível do serviço público para abastecer seus próprios veículos.

Fotos feitas por celular e que circularam nas redes sociais mostram ao menos três funcionários retirando galões de gasolina de dentro de um veículo da Prefeitura e abastecendo carros particulares no meio da rua.

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Funcionários foram flagrados desviando gasolina em posto do SAMU
Reprodução

 

A Prefeitura de São Caetano divulgou uma nota afirmando que demitiu os servidores terceirizados identificados nas fotos e que os funcionários concursados foram afastados da função, enquanto respondem a uma sindicância.

“A Prefeitura de São Caetano do Sul lamenta e repudia esse tipo de conduta dentro do serviço público, e reitera seu compromisso com a ética e a transparência em todos os seus atos”, disse a Prefeitura de São Caetano em nota.

Homens usaram galões de água para transportar a gasolina desviada
Homens usaram galões de água para transportar a gasolina desviada
Reprodução

28.05.2018 CUT/VOX: COM 39%, LULA VENCE NO PRIMEIRO TURNO

CUT – Mesmo preso há 52 dias e atacado ferozmente pela mídia golpista, o ex-presidente Lula mantém a vantagem sobre os demais candidatos a presidente da República e seria eleito no primeiro turno se as eleições fossem hoje. E se houvesse segundo turno, Lula também derrotaria qualquer adversário por ampla margem de votos.

No cenário estimulado, quando os nomes dos candidatos são apresentados aos entrevistados, Lula alcançou 39% das intenções de voto contra 30% das soma dos adversários, mostra pesquisa CUT/Vox Populi, realizada entre os dias 19 a 23 de maio e divulgada nesta segunda-feira (28).

O diretor do Instituto Vox Populi, Marcos Coimbra, chama a atenção para o pífio desempenho dos candidatos ligados ao ilegítimo Michel Temer (MDB-SP) que, juntos com o presidente, deram o golpe de estado e levaram o Brasil para o caos atual.

“Apesar do proselitismo de parte da imprensa brasileira, eles patinam em índices muito baixos. Entre eles, o que mais chama a atenção é o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB-SP), que está aquém do que alcançaram outros candidatos tucanos no passado”.

“Parece que a opinião pública não perdoa o comportamento do partido de 2014 para cá”, diz Coimbra.

Para o presidente da CUT, Vagner Freitas, os brasileiros não esquecem que Lula aqueceu a economia, gerou mais de 20 milhões de empregos e distribuiu renda, apesar da crise de 2008 que derrubou bolsas em todo o mundo e levou a economia da Europa e dos Estados Unidos à bancarrota.

“O que temos agora são quase 14 milhões de desempregados, fora os subempregados, aumentos absurdos da gasolina, diesel e gás de cozinha e um governo acuado, desacreditado e sem capital político sequer para negociar o fim de uma mobilização de caminhoneiros”, pontua Vagner.

Na pesquisa estimulada, o segundo colocado, com praticamente um terço das intenções de voto de Lula, está o deputado Jair Bolsonaro (PSL), com 12%; seguido de Marina Silva (Rede), com 6%; Ciro Gomes (PDT), com 4%; Geraldo Alckmin (PSDB), com 3% e Álvaro Dias (Podemos), com 2%.

Henrique Meirelles (MDB-GO), Manuela D’Ávila (PC do B) e João Amoedo (Novo-RJ) têm cada um 1% das intenções de votos. Já Flávio Rocha (PRB-RN), Guilherme Boulos (Psol-SP), João Vicente Goulart (PPL), Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Paulo Rabelo de Castro (PSC) não pontuaram. O percentual dos que não vão votar em ninguém, brancos e nulos totalizou 21% e não sabem ou não responderam, 9%.

No Nordeste, Lula tem 56% das intenções de votos, contra 7% de Bolsonaro e Ciro, que empatam na Região; Marina tem 6% e Alckmin apenas 1%. Os demais não pontuaram. No Sul, 31% dos entrevistados votariam em Lula, 18% em Bolsonaro e 10% em Álvaro Dias; Marina e Ciro empatam, com 4% cada e Alckmin aumenta para 2%, empatando com João Amoedo. Meirelles, Manuela e outros têm 1%.

Pesquisa espontânea

No cenário espontâneo, Lula também está bem na frente dos demais candidatos. O ex-presidente tem 34% das intenções de votos, Bolsonaro surge em segundo lugar, com 10%; Ciro e Alckmin voltam a empatar, com 3% cada; Marina e Joaquim Barbosa, que desistiu da candidatura, surgem com 2% cada; e Álvaro Dias, com 1%. E 5% dos entrevistados disseram que vão votar em outros, 25% ninguém, brancos e nulos, e 16% não sabem ou não responderam.

Segundo turno

Nas simulações de segundo turno, Lula venceria todos os adversários com larga vantagem. Venceria Marina com 45% contra 14% da candidata da Rede; Já contra Alckmin e Bolsonaro, Lula alcançaria 47% dos votos contra 11% e 16%, respectivamente.

A pesquisa CUT/Vox Populi foi realizada com brasileiros de mais de 16 anos, residentes em áreas urbanas e rurais, de todos os estados e do Distrito Federal, em capitais, regiões metropolitanas e no interior, de todos os estratos socioeconômicos.

Foram ouvidas 2.000, em entrevistas feitas em 121 municípios. Estratificação por cotas de sexo, idade, escolaridade e renda.

A margem de erro é de 2,2 %, estimada em um intervalo de confiança de 95%.

 

Bolsonaro é autor de projeto que pune com até 4 anos de cadeia quem obstrui vias públicas

Da Folha:

Autor de um mensagem nas redes sociais prometendo revogar qualquer multa aplicada a caminhoneiros pelo governo de Michel Temer, Jair Bolsonaro (PSL) é autor de projeto que, em sentido contrário, pune com até quatro anos de cadeia aqueles que impedirem ou dificultarem o trânsito de veículos e pedestres nas vias públicas

O projeto foi apresentado em agosto de 2016 na Câmara dos Deputados.

“A proposição é pautada na necessária preservação dos direitos individuais e coletivos dos cidadãos, vítimas de ações irresponsáveis daqueles que desprezam as liberdades do outro quando da busca de suas demandas sociais”, escreveu Bolsonaro na justificativa do projeto.

 

Agronegócio reage a preço mínimo de frete e diz que não vai pagar conta da greve

VIA: FOLHA

Oito entidades se posicionaram nesta segunda-feira contra o preço mínimo

Fila de caminhões durante greve de caminhoneiros da rodovia Régis Bittencourt, próximo a Embu das Artes – Danilo Verpa/Folhapress

Oito entidades do agronegócio se posicionaram nesta segunda-feira (28) contra a tabela de preço mínimo para o frete rodoviário, estabelecida pelo governo Temer em medida provisória para tentar acabar com a greve dos caminhoneiros.

A avaliação é que o tabelamento do frete pode acabar deixando a conta da paralisação dos caminhoneiros para as indústrias ligadas ao setor agrícola, que utilizam intensamente o transporte rodoviário. Estavam presentes representantes dos esmagadores de soja, da indústria de suco de laranja e dos fabricantes de ração.

“Temos que ter liberdade na negociação do preço do frete. São dezenas e dezenas de tipos diferente de carga. Implementar esse preço mínimo é impossível”, diz Roberto Betancourt, diretor-executivo do Sindirações, aue representa os fabricantes de rações.

Para André Nassar, diretor-executivo da Abiove, que reúne as esmagadoras de soja, os preços do frete já subiram 15% este ano e vinham se ajustando ao aumento no valor do diesel, mas o problema foi provocado por um aumento excessivo na carga tributária do combustível pelo governo.

“Por conta disso, o mercado não reagiu perfeitamente. Não podemos pagar a conta desse ajuste”, disse Nassar em coletiva de imprensa. Segundo o executivo, se o preço mínimo do frete for realmente inevitável, o setor agrícola quer pelo menos participar da discussão da tabela.

Pela medida provisória, os preços mínimos do frete, que devem ser divulgados em cinco dias e vigorar por um semestre, serão definidos pela ANTT (Agência Nacional de Transporte Terrestre), após consulta aos caminhoneiros autônomos, cooperativas e transportadoras. A MP não inclui os tomadores de frete na discussão.

O setor agrícola é um dos mais afetados pela greve. As indústrias de farelo de soja e biodiesel estão todas paradas porque não conseguem escoar a produção e não tem mais lugar para armazenar produto.

Sem receber o farelo de soja e outros insumos, as fábricas de ração também pararam e não conseguem enviar produto para as granjas, o que já provoca mortes de animais.

Petrobras aumenta a gasolina em 20 centavos para diminuir diesel

O diesel vai ficar mais barato, mas a gasolina já aumentou.

Via: Plantão Brasil

O combustível que chegou ontem à noite a postos do Distrito Federal traz um aumento de 19 centavos (ou 4,5%), que será naturalmente repassado ao consumidor final. O mesmo deve acontecer no resto do país

Temer anunciou ontem à noite a redução de R$ 0,46 no preço do diesel (apenas do diesel) e outras medidas para agradar aos caminhoneiros, que devem encerrar a greve hoje. O presidente da ABCAM, que lidera 600 mil caminhoneiros parados, disse que “o assunto está resolvido” e que a greve acabará assim que as medidas forem publicadas no Diário Oficial. As medidas foram publicadas ontem à noite.

O custo inicial para o governo será de R$ 15 bilhões e o governo não disse de onde tirará o dinheiro mas já acenou aumentos de outros impostos e aumento da gasolina e gás de cozinha.

Você sempre pagará a conta.

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Temer boicota acordo de SP para anunciar medidas pelo fim da greve

Via: FOLHA

Governador paulista, Márcio França estava prestes a fechar acordo com caminhoneiros

Thais Bilenky

O presidente Michel Temer (MDB) boicotou o acordo que o governador de São Paulo, Márcio França (PSB), estava prestes a fecharcom caminhoneiros para anunciar ele próprio medidas para encerrar a greve.

Depois de cancelar sua ida ao Palácio dos Bandeirantes neste domingo (27), o ministro Carlos Marun disse por telefone a França que o governo não poderia garantir o congelamento do preço do diesel por 60 dias, como pediram os motoristas.

O presidente Michel Temer durante pronunciamento sobre proposta do governo aos caminhoneiros
O presidente Michel Temer durante pronunciamento sobre proposta do governo aos caminhoneiros – Pedro Ladeira/Folhapress

Alegou ter entraves de ordem econômica e judicial, segundo declarou o governador em entrevista.

Com isso, inviabilizou o acordo do governo paulista, que estava avançado: 80% dos caminhoneiros parados já tinham deixado as manifestações em São Paulo, segundo França.

Horas depois, contudo, Temer anunciou em pronunciamento que atenderia a demanda e garantiu a manutenção do preço do diesel por 60 dias.

A resposta dos caminhoneiros aos pedidos de França foi considerada positiva —auxiliares acreditavam durante a tarde que seria possível anunciar o fim da greve no estado ainda no domingo.

O recuo inusitado de Temer acendeu alertas no Palácio dos Bandeirantes. Colaboradores de França entenderam que a jogada visou neutralizá-lo nas negociações.

Aliados do governador paulista dizem que Temer quis se manter à frente da condução da crise e ainda fez cálculos eleitorais.

O MDB lançará Paulo Skaf na disputa e terá França como adversário. Auxiliares de Skaf reconheceram a competência do governador, que demorou para entrar em campo publicamente, mas foi ágil quando assumiu a negociação. Eles disseram que o presidente da Fiesp não atuou no caso.

Há desconfiança, porém, de que a palavra de Temer pode não surtir o efeito esperado, se tiver chegado tarde demais e caminhoneiros não se desmobilizarem.