Um relato divulgado nesta quarta-feira (22) pela página mostra a humilhação que boa parte das mulheres que trabalham fazendo faxina ainda sofrem; um print de uma conversa de Whatsapp mostra a patrona “Dona Juliana” dispensando uma doméstica que havia feito uma “ótima faxina”; motivo: ela usou o único banheiro da casa; “Aqui em casa só temos um banheiro e você utilizou por que eu ouvi a descarga. Sabe como isso é anti-higiênico? Você faz isso na casa das pessoas que trabalha?”, afirmou a madame; a doméstica, por sua vez, não aceitou. “Trabalhei igual condenada e não tinha o direito nem de usar o banheiro?”
Revista Fórum – A página do Facebook “Eu, empregada doméstica” reúne, já há algum tempo, relatos e depoimentos de situações humilhantes e vexatórias vividas por empregadas domésticas no Brasil. Marginalizada, a profissão de empregada doméstica ganhou um suspiro de dignidade quando, em 2015, Dilma Rousseff sancionou uma lei garantindo mais direitos a esses trabalhadores e trabalhadoras.
A situação, no entanto, segue sendo absurda. Um relato divulgado nesta quarta-feira (22) pela página mostra a humilhação que boa parte das mulheres que trabalham fazendo faxina ainda sofrem. Um print de uma conversa de Whatsapp mostra a patrona “Dona Juliana” dispensando uma doméstica que havia feito uma “ótima faxina”. O motivo: ela usou o único banheiro da casa.
“Aqui em casa só temos um banheiro e você utilizou por que eu ouvi a descarga. Sabe como isso é anti-higiênico? Você faz isso na casa das pessoas que trabalha?”, afirmou a madame.
A doméstica, por sua vez, não aceitou. “Trabalhei igual condenada e não tinha o direito nem de usar o banheiro?”.
A humilhação não parou por aí. “Não me interessa, querida. Não quero esse tipo de pessoa na minha casa. Além do mais joguei os talheres e o prato que você comeu fora”.
A postagem revoltou internautas e viralizou nas redes sociais.
A Petrobrás anunciou uma alta de 1,9% nos preços da gasolina em suas refinarias para a partir da sexta-feira, 24, após alta de 5,1% nas cotações autorizada na véspera que entrou em vigor nesta quinta-feira, 23, de acordo com informações no site da companhia.
A estatal tem prometido praticar preços alinhados ao mercado internacional Foto: NILTON FUKUDA/ESTADÃO
As altas, que somam cerca de 7% em dois dias, vêm em meio a uma nova política de preços da estatal que prevê mudanças até diárias das cotações, em um momento em que a companhia tem prometido praticar preços alinhados ao mercado internacional e ao mesmo tempo se esforça para evitar perda de participação no mercado doméstico de combustíveis.
Isabel era discreta militante contra Dilma e Lula nas redes sociais, assumindo a defesa do deputado Pauderney Avelino, do DEM, quando ele foi chamado de ‘golpista’ durante manifestação no aeroporto de Manaus
A Polícia Federal prendeu na tarde deste sábado (05) Isabel Christine de Mello Távora, proprietária da CVC Manaus.
Ela foi presa no momento que tentava embarcar para Miami com grande quantia em dólares no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, na zona Oeste de Manaus.
A prisão foi efetuada por policiais da Polícia Federal
De acordo com os policiais que efetuaram a prisão da Isabel, os dólares foram encontrados dentro de uma mala.
Em depoimento a infratora confessou que iria levar o dinheiro para uma pessoa desconhecida, em Miami.
Isabel já foi presa em 2007 na Operação “Farol da Colina”, pela Polícia Federal, que desencadeou uma megaoperação em sete Estados brasileiros contra doleiros e pessoas ligadas a eles, acusados de evasão de divisas, sonegação, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.
Condenação de Isabel na Operação ”Farol da Colina”
Em 2007 o Juiz Federal, da 2ª Vara da Seção Judiciária do Estado do Amazonas, Márcio Coelho de Freitas, condenou Isabel Christine de Melo Távora a 6 (seis) anos de reclusão, em regime semiaberto e ao pagamento de 140 (cento e quarenta) dias-multa à razão diária de 5 (cinco) salários-mínimos, pela prática do delito descrito no art. 22, parágrafo único, da Lei 7.492/1986 e do art. 1º, caput, VI da Lei 9.613/1998 (fls. 253/262).
PS do Viomundo: Art. 22. Efetuar operação de câmbio não autorizada, com o fim de promover evasão de divisas do País.
Como a centro-direita brasileira se mostra incapaz de produzir um candidato forte o suficiente para competir com o ex-presidente Lula, uma vez que todos estão associados ao golpe e ao desastre do governo de Michel Temer, a imprensa familiar já tenta fabricar um candidato para chamar de seu; a opção pelo apresentador Luciano Huck, alinhado com os interesses das elites, é cada vez mais evidente; depois das organizações Globo, empregadora de Huck, foi a vez do jornal O Estado de S.Paulo mostrar seu apoio a Huck, exibindo uma constrangedora manchete em que tenta mostrar sua viabilidade para as eleições de 2018
VIA: BRASIL 247 – Diante do fracasso econômico do golpe e da incapacidade da centro-direita em conseguir um candidato viável para competir contra o ex-presidente Lula em 2018, a grande imprensa já tenta fabricar um candidato para chamar de seu.
Nesta quinta-feira, o jornal Estado de S.Paulo mostrou seu desespero ao publicar uma manchete em que tenta mostrar que a candidatura do apresentador Luciano Huck é viável na corrida ao Planalto.
Em reportagem, o jornal da família Mesquita rasga elogios a Huck.
“O apresentador de televisão Luciano Huck, cujo nome tem circulado como possível candidato à Presidência da República, teve melhora significativa de imagem nos últimos dois meses. Segundo a pesquisa Barômetro Político Estadão-Ipsos, a aprovação ao nome de Huck apresentou um salto de 17 pontos porcentuais desde setembro, passando de 43% para 60%. Já a desaprovação caiu de 40% para 32% no mesmo período.
Com isso, Huck passou a ser a personalidade com a melhor avaliação entre as apresentadas pelo Ipsos aos entrevistados. Todos os demais 22 nomes do Barômetro Político deste mês, porém, são do mundo político ou do Poder Judiciário, mais sujeitos ao desgaste do noticiário.”
A região que inclui América Latina e Caribe é a que tem maior índice de violência contra as mulheres no mundo, uma situação que é mais crítica na América Central e no México, destaca um relatório da ONU apresentado no Panamá nesta quarta-feira (22).
De acordo com o relatório da ONU Mulheres e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o fenômeno de agressão a mulheres persiste apesar da aprovação de leis severas para freá-lo na região.
“O tema da violência contra a mulher na América Latina é crítico. É a região mais violenta do mundo contra as mulheres fora de um contexto de guerra”, declarou à AFP Eugenia Piza-López, líder da equipe de gênero do PNUD para a América Latina.
Estupro e feminicídio em alta
Segundo o relatório, América Latina e Caribe apresentam a maior taxa do mundo de violência sexual contra as mulheres fora de um relacionamento e a segunda maior por parte do parceiro atual ou anterior.
Três dos 10 países com as taxas mais altas de estupro de mulheres e meninas estão no Caribe, enquanto o feminicídio “está tomando uma magnitude e crueldade devastadora na América Central”, onde duas em cada três mulheres assassinadas morrem simplesmente por serem mulheres.
“Em alguns países se tornou uma crise severa. No Triângulo Norte (Honduras, El Salvador e Guatemala) e no México, o problema do feminicídio e da violência contra a mulher está representando níveis epidêmicos, muitas vezes relacionados ao crime organizado”, advertiu Piza-López.
Em um exemplo da violência de gênero na região, a representante da ONU Mulheres na Guatemala, a colombiana Adriana Ordóñez, alertou para a situação das mulheres no país centro-americano, onde proliferam os feminicídios e a gravidez na adolescência, a maior parte resultante de abuso sexual.
“Reduzir a brecha da violência é um dos maiores desafios na Guatemala, onde, em média, 88 mulheres e meninas foram assassinadas a cada mês até outubro deste ano”, disse Ordóñez, durante coletiva de imprensa na Cidade da Guatemala.
De acordo com dados oficiais, em 2016 foram registrados 1.161 feminicídios no país, número que superou as cifras de 2014 e 2015, respectivamente de 876 e 867 casos.
Leis insuficientes
O relatório regional do PNUD constata que 24 dos 33 países de América Latina e Caribe contam com leis contra a violência doméstica, mas somente nove deles sancionaram leis que tipificam uma variada gama de expressões de violência contra as mulheres.
Também destaca que 16 países tipificaram penalmente o feminicídio e alguns enquadraram na legislação os novos contextos de criminalidade, como narcotráfico, crime cibernético, expressões de violência política e ataques com ácido.
Mas “apesar dos valiosos avanços” dos governos para enfrentar a violência contra as mulheres, “este flagelo continua sendo uma ameaça” para os direitos humanos, a saúde pública e a segurança cidadã, indica o documento.
Para enfrentar o problema, a ONU recomenda reforçar as instituições, dar continuidade às políticas públicas que combatam a violência e empoderem as mulheres, além de fornecer mais recursos para executá-los.
Também pede a mudança dos “padrões culturais patriarcais” que, baseados em tradições e crenças religiosas, “estão fundados nas relações de desigualdade entre homens e mulheres”.
O relatório da ONU assinala que em todo o mundo 35% das mulheres foram vítimas de violência por parte de seu parceiro, ou de agressão sexual por pessoas diferentes de seu parceiro.
A Lava Jato voltou às ruas do Rio na manhã desta quinta-feira; agentes da PF prenderam o ex-secretário da Casa Civil do governo de Sérgio Cabral Régis Fichtner — suspeito de receber pelo menos R$ 1,6 milhão em propina — e o empresário Georges Sadala Rihan; a PF também foi à casa do empresário Alexandre Accioly, onde faz busca e apreensão; Accioly, um dos melhores amigos de Aécio Neves e sócio de Luciano Huck na rede de academias Body Tech, também foi intimado a depor
247 – Agentes da Polícia Federal (PF) prenderam na manhã desta quinta-feira o ex-secretário da Casa Civil Régis Fichtner — suspeito de receber pelo menos R$ 1,6 milhão em propina — e o empresário Georges Sadala Rihan.
Há mandados de prisão contra os engenheiros Maciste Granha de Mello Filho e Henrique Alberto Santos Ribeiro, acusados de favorecimento no esquema de distribuição de propinas do ex-governador Sérgio Cabral, de acordo com a contabilidade paralela de Luiz Carlos Bezerra, réu confesso, condenado e solto. O empreiteiro Fernando Cavendish, ex-dono da Delta Engenharia que cumpre prisão domiciliar, é alvo de condução coercitiva e será levado para depor.
A PF também foi à casa do empresário Alexandre Accioly, dono da rede de academias Body Tech, onde faz busca e apreensão. Accioly também foi intimado a depor.
Michel Temer e seus aliados não medem esforços para acabar com a aposentadoria dos brasileiros; na noite desta quarta (23), o Congresso aprovou um projeto de lei que autoriza o repasse de R$ 99 milhões para publicidade com a reforma da Previdência; dinheiro extra para reforçar a publicidade, que é também um agrado às empresas de comunicação, ocorre enquanto o Palácio do Planalto se esforça para conquistar o apoio necessário do Congresso para aprovar a medida, que pretende dificultar ainda mais o acesso dos brasileiros à aposentadoria digna
247 – Em meio à dificuldade do governo de conseguir apoio do Legislativo para modificar as regras de aposentadoria, deputados e senadores aprovaram nesta quarta-feira (22) um projeto de lei que autoriza o repasse de R$ 99 milhões para publicidade com a reforma da Previdência.
O crédito está incluído em um projeto de lei que foi aprovado em sessão do Congresso.
No total, foi autorizado o remanejamento de R$ 6,3 bilhões do Orçamento de 2017. Esse montante será repassado para a Presidência da República e para diversas pastas, como Ministérios da Agricultura, Justiça, Saúde, Transportes, Portos e Aviação Civil, Esporte, Defesa, Integração Nacional, Turismo e Desenvolvimento Social e Agrário.
O dinheiro extra para reforçar a publicidade da reforma da Previdência ocorre enquanto o Palácio do Planalto se esforça para conquistar o apoio necessário do Congresso para aprovar a medida.
Todos nós já ouvimos falar sobre os extraordinários “hotéis de cápsulas” do Japão, mas as fotos íntimas do fotógrafo Won Kim nos dão uma noção pessoal em um conjunto de quartos fechados – um hotel escondido em Tóquio que foi projetado como uma pousada para mochileiros.
Kim tropeçou no hotel ao passar pelo Japão e retornou 2 anos depois para fotografá-lo. Ele morou lá por vários meses, fazendo amizade com os moradores e fotografando os pequenos espaços que eles chamam de lar.
Todo o hotel está localizado em um único andar de um prédio de escritórios à nordeste de Tóquio. Alguns dos residentes são visitantes de curto prazo, enquanto outros, dizem kim, são residentes permanentes.
“Para mim, o interesse real dos retratos é a forma como cada residente usou um espaço tão pequeno e confinado”, escreve Kim. “Em cada caso, o espaço bem definido e seus conteúdos dizem algo sobre a personalidade do seu ocupante e sua capacidade de funcionar em um ambiente tão estranho e fechado”.
Ex-governador e sua esposa foram levados para a sede da Polícia Federal em Campos, no norte do Rio
A Polícia Federal (PF) de Campos, no norte do Rio, prendeu o ex-governador do Estado Anthony Garotinho e sua esposa, Rosinha Garotinho, em operação deflagrada na manhã desta quarta-feira, 22. A informação foi confirmada pela filha deles, a secretária municipal de Desenvolvimento do Rio, Clarissa Garotinho, à rádio CBN.
VIA: ESTADÃO SÃO PAULO – Ao menos 13 medicamentos para doenças raras obtidos por meio de medida judicial, que não são ofertados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), estão com a distribuição atrasada há mais de dois meses, de acordo com levantamento realizado por associações de pacientes a pedido do Estado. Sem os remédios, pacientes já estão tendo de lidar com a evolução de suas doenças, mas ainda não há prazo para o retorno da distribuição das doses. O Ministério da Saúde informou que está analisando as ações judiciais de solicitação das medicações e está em fase de compra dos remédios.
Aveline e os filhos. Dois deles já enfrentam dificuldades pela falta das doses de Elaprase Foto: Epitácio Pessoa/Estadão
O atraso para receber o remédio Elaprase faz a estudante Aveline Cardoso Rocha, de 29 anos, temer pela saúde dos três filhos. Os meninos de 4, 5 e 11 anos, têm o diagnóstico de mucopolissacaridose tipo II, uma alteração genética que pode comprometer a parte cardíaca e a respiratória. O mais velho e o mais novo já enfrentam dificuldades.
“O mais velho está com a síndrome do tubo do carpo: as dores no punho estão insuportáveis e ele não consegue dormir. O analgésico não responde e faz um mês que está assim. O mais novo vai fazer uma cirurgia para drenar a secreção que se instalou no tímpano em janeiro.”
Aveline diz que o filho de 11 anos começou a tomar a medicação aos 5 anos e os outros dois antes de completar 1 ano. Este é o maior período de atraso no repasse que já enfrentou. “É um remédio muito caro, cada ampola custa R$ 9 mil. Os mais velhos tomam três por semana e o mais novo, duas.”
Levantamento feito pelas entidades Instituto Vidas Raras, Associação dos Familiares, Amigos e Portadores de Doenças Graves (Afag) e Associação Brasileira de Doenças Raras (ABDR) apontou 13 medicações cujo repasse não é feito desde setembro. Há casos de interrupções, porém, que começaram a ser feitas já no meio do ano, segundo as instituições.
“Em torno de 1,5 mil pacientes estão sentindo a falta de medicamentos. O pânico está generalizado, porque algumas doenças são imediatas. Quando o paciente não toma o remédio, ela avança. Outras são mais silenciosas, mas é o remédio que traz o equilíbrio para a saúde”, diz Regina Próspero, vice-presidente do Instituto Vidas Raras.
O filho de 9 anos da dona de casa Noeli Socorro Gonçalves, de 37 anos, tomava o medicamento Ataluren diariamente havia um ano para tratar a distrofia muscular de Duchenne, doença que causa fraqueza muscular. Ele está desde agosto sem o remédio. “Deu uma piorada. Está andando mais lento e se segurando nas coisas, afetou os movimentos.” Ela conta que o filho tomava o remédio três vezes ao dia. “Estou deprimida, porque o medicamento não vem. Se tivesse como comprar, a gente daria um jeito, faria uma ‘vaquinha’. Estamos esperando o Ministério da Saúde.”
Evolução
A evolução da doença e a ocorrência de danos que não podem ser revertidos são os principais efeitos da interrupção do tratamento, segundo a médica geneticista Dafne Horovitz, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Genética Médica (SBGM).
“Por tempo limitado, não leva a um risco imediato de vida, mas o que piora da doença no período não necessariamente vai ser revertido. Depende do paciente e do curso da doença”, afirma Dafne.
Pacientes que têm Hemoglobinúria Paroxística Noturna (HPN) e Síndrome Hemolítico-Urêmica Atípica (SHUa) correm mais riscos de evoluir para quadros mais graves e até morrer. Nessas doenças, há a destruição dos glóbulos vermelhos e as pessoas correm o risco de ter anemia e complicações em órgãos como fígado e rins. “A principal preocupação é morrer da trombose”, explica Rodrigo do Tocantins Calado, coordenador do Comitê de Falências Medulares da Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular.
O filho de 4 anos da agricultora Aline Parise Tofanin, de 29 anos, está sem tomar o medicamento Eculizumab, mais conhecido como Soliris, desde 12 de outubro. Diagnosticado com SHUa há dois anos e meio, o menino tomava duas doses da medicação por mês. “Ele está perfeito de saúde, mas não pode ficar sem tomar o remédio, porque corre o risco de voltar tudo. A minha maior preocupação é ele voltar a ficar doente. Essa síndrome pode levá-lo a óbito”, diz a mãe.
Mucopolissacaridose I, II e VI, Hemoglobinúria Paroxística Noturna e Síndrome Hemolítica-Urêmica Atípica (HPN e SHUa), distrofia muscular de Duchenne , Doença de Pompe e Epidermólise Bolhosa.
Ministério promete regularização e cita auditoria
Em nota, o Ministério da Saúde informou que o processo de compra dos medicamentos citados está em andamento, assim como o atendimento aos pacientes. A pasta disse que está analisando e confirmando cada ação judicial para fazer o repasse das medicações e destaca que a medida foi desencadeada após uma auditoria sobre o medicamento Eculizumab, o Soliris, neste ano.
“Dos 414 pacientes, 28 não foram localizados, 5 não residem no endereço informado, 6 recusaram a prestar informações e 13 já morreram. Além disso, cerca de metade não apresentou diagnóstico da doença para a obtenção do medicamento. O custo anual por paciente desse medicamento é de R$ 1,3 milhão. Em relação aos demais, a aquisição e a entrega dos produtos responde a decisões judiciais. A oferta é determinada por cada sentença. Cabe ressaltar que o número de ações judiciais não reflete o número de pacientes, pois existem ações coletivas.”
Informa-se ainda que o ministério criou recentemente o Núcleo de Judicialização, que tem como função detectar fraudes, cumprir decisões e aprimorar o processo de aquisição dos medicamentos.
“Em sete anos, a União destinou R$ 4,5 bilhões para atender a determinações judiciais de compra de medicamentos, além de depósitos judiciais. Até agosto deste ano já foram R$ 721,1 milhões do orçamento para atender a demandas de medicamentos. Até o fim deste ano, incluindo também Estados e municípios, a perspectiva é de que o gasto com determinações judiciais atinja R$ 7 bilhões. O Ministério da Saúde cumpre todas as decisões judiciais.”
A pasta confirmou o envio de doses para o paciente Ricardo Ferreira de Souza e disse que o caso do filho de Noeli Socorro Gonçalves está em “processo de cotação de fornecedor.”